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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Silas Malafaia Organiza Marcha Contra O “Casamento Gay” Em Brasília


Em:16/04/2013


Protesto em frente ao Congresso Nacional vai defender Marco Feliciano e atacar Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia

Pâmela Oliveirado Rio de Janeiro
O pastor Silas Malafaia organiza, com outros líderes evangélicos, uma grande manifestação em defesa “da família tradicional, da vida, da liberdade de expressão e religiosa”. O evento está programado para o dia 5 de junho, em Brasília, com parada estratégica em frente ao Congresso Nacional. Malafaia assegura que levará mais de 30.000 fieis ao protesto, para marcar posição contra o casamento gay, o aborto e o Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia. Deputado pelo PSC e presidente da Comissão de Direitos Humanos, Marco Feliciano ocupará posição de destaque no evento. “Já que estão forçando a barra sobre o casamento gay, vamos a Brasília para dizer que estamos do outro lado. Não é um ato exclusivo para apoiar Marco Feliciano, mas para marcarmos nossa posição. Vamos dar a nossa resposta. Todas as lideranças evangélicas estarão presentes, assim como a bancada evangélica. Vai ter gente de todos os lados do Brasil”, avisa Malafaia, acrescentando que fiéis estão sendo convocados pelas redes sociais.
Antes da Jornada Mundial da Juventude, que levará o papa Francisco ao Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho, os evangélicos terão ainda outro grande evento público. Marcada para 25 de maio, a Marcha para Jesus espera reunir de 100.000 pessoas na Avenida Rio Branco, no centro do Rio. A caminhada, segundo Malafaia, também não tem o objetivo de ser um ato pró-Feliciano, mas as manifestações de apoio, incluindo cartazes e faixas, “estão liberadas”.
No ano passado, a Marcha para Jesus reuniu 300.000 pessoas na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio. Com patrocínio de 2,5 milhões de reais da prefeitura – segundo Malafaia 500 milhões de reais foram devolvidos – o ato teve como tema o “direito à liberdade de expressão” – uma referência ao Projeto de Lei 122. Ao longo da manifestação, evangélicos seguraram faixas contrárias ao projeto e ao aborto. Para os evangélicos, o PL 122 é uma ameaça ao direito de “liberdade de expressão”. Os pastores temem que, com a aprovação do texto, possam ser presos caso preguem contra a homossexualidade.
Apesar de Feliciano não ser o objetivo central dos dois eventos, é certo que o apoio ao pastor dará o tom das reuniões. Líderes evangélicos e partidários, no entanto, começaram a estabelecer o que é a posição pessoal do deputado e o que pensam as igrejas. Em vídeos divulgados recentemente, Feliciano afirma, durante uma pregação, que a morte de John Lennon e dos integrantes do grupo Mamonas Assassinas foram castigos de Deus. “Ninguém afronta Deus e sobrevive para debochar”, disse Feliciano, sobre o ex-Beatle assassinado em 1980. Para Malafaia, os episódios recentes envolvendo Feliciano, deputado federal eleito com 211.000 votos, têm efeito positivo e terão efeito certo: aumentarão a bancada evangélica.
“Na próxima eleição, Marco Feliciano terá mais de 500.000 votos. Pode escrever. Ele vai arrebentar. Tudo isso foi bom para ele, foi bom para as eleições dos evangélicos em 2014. A comunidade evangélica é fracionada por várias opiniões, mas existem assuntos que nos unem. Essa questão do Marco Feliciano nos uniu. Nós, os evangélicos, não “habemus Papam”. Nós “habemus” líderes. E o Feliciano dá a possibilidade de nós, líderes, dizermos para os evangélicos: Vocês estão vendo aí? Vejam o que dá votar em gente contrária aos nossos princípios”, disse.
Fonte: Revista Veja
Divulgação: www.juliosevero.com

Outra Doença Mortal Atinge Homossexuais


Em:17/04/2013

Autoridades de saúde se esforçam para dissipar o temor de uma epidemia nacional

A relação homossexual está se tornando cada vez mais perigosa.

Garth Kant
Autoridades de saúde estão alertando gays sexualmente ativos sobre o surto de uma meningite bacteriana potencialmente mortal em Los Angeles e Nova York.
A doença infectou 22 pessoas em Nova York e levou sete a morte desde 2010. Autoridades de saúde em Los Angeles estão realizando testes para verificar se o tipo de bactéria que está infectando os gays é o mesmo que atinge Nova York.
A fundação local AIDS Healthcare Foundation (AHF), conhecida por oferecer gratuitamente serviços de prevenção e tratamento de HIV, passou a oferecer também a vacina contra meningite depois que um homossexual de West Hollywood foi diagnosticado com morte cerebral na última sexta-feira.
O advogado de 33 anos Brett Shaad morreu uma semana após começar a sentir os sintomas.
Brett Shaad: depois de uma farra homossexual, fulminado por uma doença mortal
As autoridades suspeitam que ele foi exposto à meningite bacteriana em uma festa que aconteceu em Palm Springs no fim de semana de 30 de março. A festa atrai homossexuais de todo o país.
O jornal New York Daily News está chamando a doença de uma ameaça de DST, embora os Centros de Controle e Prevenção de Doenças não classifiquem a meningite bacteriana como uma doença sexualmente transmissível.
O que eles afirmam é que a doença não pode ser transmitida por contatos casuais, mas “Algumas bactérias podem ser transmitidas pela troca de secreções respiratórias e da garganta (por exemplo, o beijo)”.
Segundo reportagem do canal KTLA, a morte de Shaad, advogado residente em West Hollywood, causou alerta.
“Não estamos dizendo que neste momento temos um surto em Los Angeles”, explica Michael Weinstein, presidente da fundação AHF ao KTLA. “Mas sabemos que a doença é séria, é mortal e pode se espalhar de maneira relativamente fácil”.
Uma reportagem da Associated Press noticiou que Shaad foi para a sala de emergência na quarta-feira, e na quinta-feira estava em estado de coma.
Os sintomas da doença costumam aparecer dentro de três a sete dias depois da exposição. Dentre os sintomas estão febre, torcicolo, náusea, dor de cabeça, vômito, aumento de sensibilidade à luz e estado mental alterado, geralmente de confusão.
O vereador John Duran, de West Hollywood, disse que foram espalhados avisos.
“Para muitos dos membros mais jovens da comunidade, de 35 para baixo, essa é a primeira vez que perderam um amigo jovem e saudável”, Declarou Duran. “Muitos de nós que temos mais de 40 estamos vivendo um déjà vu, tendo vivido a epidemia de AIDS”.
Enquanto isso, especialistas de saúde estão tentando minimizar o alerta de uma epidemia “entre homossexuais”.
“Isso não é uma doença transmissível principalmente pelo contato sexual. Ela se espalha por gotículas respiratórias, o que significa que você pode estar sentado tendo uma conversa prolongada com alguém e espalhar a doença sem ter tido relação sexual”, argumenta o Dr. Parveen Kaur, da AHF.
Kaur afirma que geralmente, de 100 casos, haverá de 10 a 15 fatalidades, e mais ou menos a mesma proporção terá sequelas como perda de audição, redução da capacidade mental ou outros problemas.

Traduzido por Luis Gustavo Gentil do original do WND: Another killer disease striking homosexuals

Triunfo Estatal Contra A Família: Congresso Nacional Reforça Proibição À Educação Escolar Em Casa


Em:26/10/2011

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados rejeitou unanimemente (19 de outubro) um projeto de lei que teria autorizado, sob supervisão estatal, os pais a dar aos filhos educação escolar em casa. O projeto de lei de educação em casa havia sido introduzido em 2008 pelo deputado federal evangélico Henrique Afonso e pelo deputado federal católico Miguel Martini.
Em sua rejeição, a comissão expressou seu parecer de que a educação em casa “desrespeita a Constituição, o Código Penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)”.
No entanto, a educação em casa não era, no passado, uma experiência estranha no Brasil. As constituições do Brasil protegiam e respeitavam o papel prioritário dos pais na educação dos filhos, sem tirar-lhes o direito de escolher onde e como educar.
A Constituição de 1937 dizia:
Art. 125. A educação integral da prole é o primeiro dever e o direito natural dos pais. O Estado não será estranho a esse dever, colaborando, de maneira principal ou subsidiária, para facilitar a sua execução ou suprir as deficiências e lacunas da educação particular.
Essa constituição reconhecia que a função do Estado como colaborador dos pais em suas escolhas educacionais para os filhos, em vez de tentar substituí-los ou usurpar seu direito de escolher.
A Constituição de 1946 dizia:
Art. 166. A educação é direito de todos e será dada no lar e na escola. Deve inspirar-se nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana.
O Dr. Rodrigo Pedroso, especialista em direito, comenta: “Isso prova que o art. 166 da Constituição da época era interpretado como permitindo a educação tanto na escola como exclusivamente no lar. Portanto, a educação no lar (termo mais apropriado do que o anglicismo homeschooling) é, a rigor, uma tradição jurídica brasileira que, sabe-se lá por qual razão, foi abandonada sem que se soasse uma única voz de protesto na Assembleia Nacional Constituinte de 1987”.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 30 de 20 de dezembro de 1961, dizia:
Não poderá exercer função pública, nem ocupar emprego em sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público o pai de família ou responsável por criança em idade escolar sem fazer prova de matrícula desta, em estabelecimento de ensino, ou de que lhe está sendo ministrada educação no lar.
Contudo, autoridades governamentais socialistas conseguiram revogar este artigo na década de 1990.
A Constituição de 1967 dizia:
Art. 168. A educação é direito de todos e será dada no lar e na escola; assegurada a igualdade de oportunidade, deve inspirar-se no princípio da unidade nacional e nos ideais de liberdade e de solidariedade humana.
Então, é bem evidente que as constituições antes da Constituição de 1988 garantiam liberdade para os pais escolherem a educação no lar ou na escola. A Constituição de 1988 veio, pelo que apregoavam, como um documento melhor, mais democrático e mais participativo, porém só muito depois é que se despertou para o fato de que essa constituição moderna, elaborada com a ajuda de muitos parlamentares esquerdistas, em vez de ampliar os direitos dos pais conseguiu silenciosamente apagar a opção da educação em casa. O direito e liberdade dos pais foram usurpados por um suposto “direito” e “dever” do Estado. O Estado literalmente engoliu os direitos das famílias.
Outra séria ameaça aos direitos das famílias na educação de seus filhos tem sido o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que é um produto direto da Convenção da ONU sobre os Direitos das Crianças. O ECA impõe muitas interferências estatais nas famílias brasileiras e seus filhos, principalmente nas questões de educação e saúde. O ECA tem sido usado pelos Conselhos Tutelares para colocar em execução a proibição estatal à educação escolar em casa, perturbar famílias e seus filhos e colocá-los sob dificuldades legais.
Embora a educação escolar em casa seja comum em muitos países desenvolvidos e esteja associada a níveis mais elevados de desempenho acadêmico, o governo cada vez mais socialista e intrusivo do Brasil não tem somente abolido sua tradição constitucional de educação em casa, mas também tem repelido vários projetos de lei de educação em casa no Congresso Nacional desde a década de 1990.
O controle sobre indivíduos requerer que a qualidade e a liberdade sejam descartadas e sacrificadas em troca da doutrinação compulsória. Para um Estado sob possessão socialista, não importa que os alunos de escolas não estejam aprendendo a ler e escrever satisfatoriamente. O que importa é distanciar as crianças da esfera dos pais, sua autoridade e seus valores a fim de doutriná-las diretamente nos interesses estatais.
Essa doutrinação é realidade comprovada em todo o Brasil. Em matéria longa sobre as escolas brasileiras, a revista Veja de 20/08/2008 fez as seguintes constatações:
* Uma tendência prevalente entre os professores brasileiros de esquerdizar a cabeça das crianças.
* A doutrinação esquerdista é predominante em todo o sistema escolar privado e particular. É algo que os professores levam mais a sério do que o ensino das matérias em classe, conforme revela a pesquisa CNT/Sensus encomendada porVEJA.
* É embaraçoso que o marxismo-leninismo sobreviva apenas em Cuba, na Coréia do Norte e nas salas de aula de escolas brasileiras.
* A pesquisa CNT/Sensus ouviu 3 000 pessoas de 24 estados brasileiros, entre pais, alunos e professores de escolas públicas e particulares. Sua conclusão nesse particular é espantosa. Os pais (61%) sabem que os professores fazem discursos politicamente engajados em sala de aula e acham isso normal. Os professores, em maior proporção, reconhecem que doutrinam mesmo as crianças e acham que isso é sua missão principal — algo muito mais vital do que ensinar a interpretar um texto ou ser um bamba em matemática. Para 78% dos professores, o discurso engajado faz sentido, uma vez que atribuem à escola, antes de tudo, a função de "formar cidadãos" — à frente de "ensinar a matéria".
* Muitos professores brasileiros se encantam com personagens que em classe mereceriam um tratamento mais crítico, como o guerrilheiro argentino Che Guevara, que na pesquisa aparece com 86% de citações positivas, 14% de neutras e zero, nenhum ponto negativo.
Essa realidade das escolas do Brasil está em perfeita sintonia com as políticas do governo, cuja preocupação não é a qualidade nem a liberdade, mas exclusivamente o controle estatal sobre as crianças. Essa realidade faz com que o Brasil se pareça mais com a China comunista, onde crianças de 4 anos são obrigadas a ir para a escola apenas para receber doutrinação estatal. Aliás, de acordo com a Folha de S. Paulo, o Brasil e a China anunciaram a “criação de um plano quinquenal de metas, aos moldes dos adotados pelo regime comunista chinês, para criar uma pauta comum na área da educação”.
A educação escolar em casa é ilegal, de acordo com a mais recente Constituição do Brasil e de acordo com a versão legal brasileira da Convenção da ONU sobre os Direitos das Crianças, mas não é ilegal emendar a Constituição para propósitos estatais menos honráveis. Em seus últimos dias, o governo socialista de Lula pôde mudar a Constituição para dar às crianças de 4 anos o “direito de frequentar a escola”, o que na China e no Brasil significa forçar os pais a entregar seus filhos de 4 anos de idade ao Estado para “receberem educação”.
As poucas famílias que educam em casa no Brasil e que estão em batalhas legais públicas têm sido postas sob monitoração educacional e testes rigorosos feitos especialmente para fazer com que seus filhos fracassem. Mesmo assim, eles têm alcançado, de forma incrível, notas altas. É de se pensar o que as crianças de instituições escolares fariam se fossem submetidas a tal severidade. Mas essa vergonha lhes é poupada; elas recebem graciosamente testes feitos especialmente para fazer com que qualquer estudante tenha êxito fácil. Mas mesmo com tal condescendência estatal, lhes é difícil agarrar o sucesso.
Em testes internacionais, os estudantes brasileiros produzem notas extremamente baixas.
O Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (conhecido pela sigla em inglês PISA), que compara o desempenho de estudantes em 57 países, deu ao Brasil notas bem abaixo da média em matemática, leitura e ciência.
No próprio Brasil, mais de 50% dos estudantes do terceiro ano do ensino fundamental não conseguem ler o mínimo que se exige de matemática.
O projeto de educação em casa que foi derrotado poderia ter sido uma alternativa para o caos educacional no Brasil. Em 2005, ajudei o Dr. Paulo Fernando de Mello, assessor legislativo, a elaborar esse projeto de lei federal de educação em casa. Naquela época, pude introduzir no projeto as recomendações fundamentais que o Dr. Brian Ray, diretor do NHERI, havia me enviado. Mas sempre temi que se aprovado, o governo socialista do Brasil imporia tanta austeridade, monitoração e intrusão que a lei de educação em casa acabaria transformando a educação em casa numa educação estatal em casa!
Por isso, se aprovado, nós pais teríamos muito pouco para celebrar. Se rejeitado, ficaríamos “livres” para permanecer educadores domésticos ilegais, proscritos e nas catacumbas!
Agora, temos apenas duas escolhas: dar educação escolar em casa ilegalmente e sofrer a imensa e violenta intervenção estatal em nossa escolha natural de pais, ou deixar que nossos filhos sofram violência social, moral, psicológica e espiritual nas “cadeias” educacionais públicas.
Violência física e moral e analfabetismo funcional são desenfreados na educação estatal no Brasil. Se a educação escolar em casa fosse comum no Brasil e produzisse os mesmos resultados que a educação controlada pelo Estado tem produzido há anos, mereceria uma proibição completa e ações legais e punição para os culpados.
As escolas públicas fazem as crianças abandonarem seu potencial intelectual. Mesmo assim, se uma família educa seus filhos em casa, as autoridades do governo têm uma acusação legal preparada: abandono intelectual. Legalmente no Brasil, abandono intelectual não é impedir as crianças de receber educação, mas impedi-las de frequentar instituições escolares.
Os testes internacionais provam frequentemente o fracasso das escolas públicas do Brasil, mas o governo não tem a coragem de acusá-las de “abandono intelectual”, sob o risco de condenar a si mesmo.
Se forçar a presença de uma criança numa escola pública pudesse torná-la educada, forçá-la a permanecer numa garagem a transformaria num carro!
Nas escolas públicas do Brasil, as crianças podem ser tudo o que o Estado decidir, não o que seus pais querem. Por isso, para o benefício exclusivo dos interesses estatais, a proibição à educação escolar em casa no Brasil foi agora unanimemente reforçada pelo Congresso Nacional.
Artigo relacionado:
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Triunfo Estatal Contra A Família: Congresso Nacional Reforça Proibição À Educação Escolar Em Casa


Em:26/10/2011

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados rejeitou unanimemente (19 de outubro) um projeto de lei que teria autorizado, sob supervisão estatal, os pais a dar aos filhos educação escolar em casa. O projeto de lei de educação em casa havia sido introduzido em 2008 pelo deputado federal evangélico Henrique Afonso e pelo deputado federal católico Miguel Martini.
Em sua rejeição, a comissão expressou seu parecer de que a educação em casa “desrespeita a Constituição, o Código Penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)”.
No entanto, a educação em casa não era, no passado, uma experiência estranha no Brasil. As constituições do Brasil protegiam e respeitavam o papel prioritário dos pais na educação dos filhos, sem tirar-lhes o direito de escolher onde e como educar.
A Constituição de 1937 dizia:
Art. 125. A educação integral da prole é o primeiro dever e o direito natural dos pais. O Estado não será estranho a esse dever, colaborando, de maneira principal ou subsidiária, para facilitar a sua execução ou suprir as deficiências e lacunas da educação particular.
Essa constituição reconhecia que a função do Estado como colaborador dos pais em suas escolhas educacionais para os filhos, em vez de tentar substituí-los ou usurpar seu direito de escolher.
A Constituição de 1946 dizia:
Art. 166. A educação é direito de todos e será dada no lar e na escola. Deve inspirar-se nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana.
O Dr. Rodrigo Pedroso, especialista em direito, comenta: “Isso prova que o art. 166 da Constituição da época era interpretado como permitindo a educação tanto na escola como exclusivamente no lar. Portanto, a educação no lar (termo mais apropriado do que o anglicismo homeschooling) é, a rigor, uma tradição jurídica brasileira que, sabe-se lá por qual razão, foi abandonada sem que se soasse uma única voz de protesto na Assembleia Nacional Constituinte de 1987”.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 30 de 20 de dezembro de 1961, dizia:
Não poderá exercer função pública, nem ocupar emprego em sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público o pai de família ou responsável por criança em idade escolar sem fazer prova de matrícula desta, em estabelecimento de ensino, ou de que lhe está sendo ministrada educação no lar.
Contudo, autoridades governamentais socialistas conseguiram revogar este artigo na década de 1990.
A Constituição de 1967 dizia:
Art. 168. A educação é direito de todos e será dada no lar e na escola; assegurada a igualdade de oportunidade, deve inspirar-se no princípio da unidade nacional e nos ideais de liberdade e de solidariedade humana.
Então, é bem evidente que as constituições antes da Constituição de 1988 garantiam liberdade para os pais escolherem a educação no lar ou na escola. A Constituição de 1988 veio, pelo que apregoavam, como um documento melhor, mais democrático e mais participativo, porém só muito depois é que se despertou para o fato de que essa constituição moderna, elaborada com a ajuda de muitos parlamentares esquerdistas, em vez de ampliar os direitos dos pais conseguiu silenciosamente apagar a opção da educação em casa. O direito e liberdade dos pais foram usurpados por um suposto “direito” e “dever” do Estado. O Estado literalmente engoliu os direitos das famílias.
Outra séria ameaça aos direitos das famílias na educação de seus filhos tem sido o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que é um produto direto da Convenção da ONU sobre os Direitos das Crianças. O ECA impõe muitas interferências estatais nas famílias brasileiras e seus filhos, principalmente nas questões de educação e saúde. O ECA tem sido usado pelos Conselhos Tutelares para colocar em execução a proibição estatal à educação escolar em casa, perturbar famílias e seus filhos e colocá-los sob dificuldades legais.
Embora a educação escolar em casa seja comum em muitos países desenvolvidos e esteja associada a níveis mais elevados de desempenho acadêmico, o governo cada vez mais socialista e intrusivo do Brasil não tem somente abolido sua tradição constitucional de educação em casa, mas também tem repelido vários projetos de lei de educação em casa no Congresso Nacional desde a década de 1990.
O controle sobre indivíduos requerer que a qualidade e a liberdade sejam descartadas e sacrificadas em troca da doutrinação compulsória. Para um Estado sob possessão socialista, não importa que os alunos de escolas não estejam aprendendo a ler e escrever satisfatoriamente. O que importa é distanciar as crianças da esfera dos pais, sua autoridade e seus valores a fim de doutriná-las diretamente nos interesses estatais.
Essa doutrinação é realidade comprovada em todo o Brasil. Em matéria longa sobre as escolas brasileiras, a revista Veja de 20/08/2008 fez as seguintes constatações:
* Uma tendência prevalente entre os professores brasileiros de esquerdizar a cabeça das crianças.
* A doutrinação esquerdista é predominante em todo o sistema escolar privado e particular. É algo que os professores levam mais a sério do que o ensino das matérias em classe, conforme revela a pesquisa CNT/Sensus encomendada porVEJA.
* É embaraçoso que o marxismo-leninismo sobreviva apenas em Cuba, na Coréia do Norte e nas salas de aula de escolas brasileiras.
* A pesquisa CNT/Sensus ouviu 3 000 pessoas de 24 estados brasileiros, entre pais, alunos e professores de escolas públicas e particulares. Sua conclusão nesse particular é espantosa. Os pais (61%) sabem que os professores fazem discursos politicamente engajados em sala de aula e acham isso normal. Os professores, em maior proporção, reconhecem que doutrinam mesmo as crianças e acham que isso é sua missão principal — algo muito mais vital do que ensinar a interpretar um texto ou ser um bamba em matemática. Para 78% dos professores, o discurso engajado faz sentido, uma vez que atribuem à escola, antes de tudo, a função de "formar cidadãos" — à frente de "ensinar a matéria".
* Muitos professores brasileiros se encantam com personagens que em classe mereceriam um tratamento mais crítico, como o guerrilheiro argentino Che Guevara, que na pesquisa aparece com 86% de citações positivas, 14% de neutras e zero, nenhum ponto negativo.
Essa realidade das escolas do Brasil está em perfeita sintonia com as políticas do governo, cuja preocupação não é a qualidade nem a liberdade, mas exclusivamente o controle estatal sobre as crianças. Essa realidade faz com que o Brasil se pareça mais com a China comunista, onde crianças de 4 anos são obrigadas a ir para a escola apenas para receber doutrinação estatal. Aliás, de acordo com a Folha de S. Paulo, o Brasil e a China anunciaram a “criação de um plano quinquenal de metas, aos moldes dos adotados pelo regime comunista chinês, para criar uma pauta comum na área da educação”.
A educação escolar em casa é ilegal, de acordo com a mais recente Constituição do Brasil e de acordo com a versão legal brasileira da Convenção da ONU sobre os Direitos das Crianças, mas não é ilegal emendar a Constituição para propósitos estatais menos honráveis. Em seus últimos dias, o governo socialista de Lula pôde mudar a Constituição para dar às crianças de 4 anos o “direito de frequentar a escola”, o que na China e no Brasil significa forçar os pais a entregar seus filhos de 4 anos de idade ao Estado para “receberem educação”.
As poucas famílias que educam em casa no Brasil e que estão em batalhas legais públicas têm sido postas sob monitoração educacional e testes rigorosos feitos especialmente para fazer com que seus filhos fracassem. Mesmo assim, eles têm alcançado, de forma incrível, notas altas. É de se pensar o que as crianças de instituições escolares fariam se fossem submetidas a tal severidade. Mas essa vergonha lhes é poupada; elas recebem graciosamente testes feitos especialmente para fazer com que qualquer estudante tenha êxito fácil. Mas mesmo com tal condescendência estatal, lhes é difícil agarrar o sucesso.
Em testes internacionais, os estudantes brasileiros produzem notas extremamente baixas.
O Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (conhecido pela sigla em inglês PISA), que compara o desempenho de estudantes em 57 países, deu ao Brasil notas bem abaixo da média em matemática, leitura e ciência.
No próprio Brasil, mais de 50% dos estudantes do terceiro ano do ensino fundamental não conseguem ler o mínimo que se exige de matemática.
O projeto de educação em casa que foi derrotado poderia ter sido uma alternativa para o caos educacional no Brasil. Em 2005, ajudei o Dr. Paulo Fernando de Mello, assessor legislativo, a elaborar esse projeto de lei federal de educação em casa. Naquela época, pude introduzir no projeto as recomendações fundamentais que o Dr. Brian Ray, diretor do NHERI, havia me enviado. Mas sempre temi que se aprovado, o governo socialista do Brasil imporia tanta austeridade, monitoração e intrusão que a lei de educação em casa acabaria transformando a educação em casa numa educação estatal em casa!
Por isso, se aprovado, nós pais teríamos muito pouco para celebrar. Se rejeitado, ficaríamos “livres” para permanecer educadores domésticos ilegais, proscritos e nas catacumbas!
Agora, temos apenas duas escolhas: dar educação escolar em casa ilegalmente e sofrer a imensa e violenta intervenção estatal em nossa escolha natural de pais, ou deixar que nossos filhos sofram violência social, moral, psicológica e espiritual nas “cadeias” educacionais públicas.
Violência física e moral e analfabetismo funcional são desenfreados na educação estatal no Brasil. Se a educação escolar em casa fosse comum no Brasil e produzisse os mesmos resultados que a educação controlada pelo Estado tem produzido há anos, mereceria uma proibição completa e ações legais e punição para os culpados.
As escolas públicas fazem as crianças abandonarem seu potencial intelectual. Mesmo assim, se uma família educa seus filhos em casa, as autoridades do governo têm uma acusação legal preparada: abandono intelectual. Legalmente no Brasil, abandono intelectual não é impedir as crianças de receber educação, mas impedi-las de frequentar instituições escolares.
Os testes internacionais provam frequentemente o fracasso das escolas públicas do Brasil, mas o governo não tem a coragem de acusá-las de “abandono intelectual”, sob o risco de condenar a si mesmo.
Se forçar a presença de uma criança numa escola pública pudesse torná-la educada, forçá-la a permanecer numa garagem a transformaria num carro!
Nas escolas públicas do Brasil, as crianças podem ser tudo o que o Estado decidir, não o que seus pais querem. Por isso, para o benefício exclusivo dos interesses estatais, a proibição à educação escolar em casa no Brasil foi agora unanimemente reforçada pelo Congresso Nacional.
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Triunfo Estatal Contra A Família: Congresso Nacional Reforça Proibição À Educação Escolar Em Casa


Em:26/10/2011


A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados rejeitou unanimemente (19 de outubro) um projeto de lei que teria autorizado, sob supervisão estatal, os pais a dar aos filhos educação escolar em casa. O projeto de lei de educação em casa havia sido introduzido em 2008 pelo deputado federal evangélico Henrique Afonso e pelo deputado federal católico Miguel Martini.
Em sua rejeição, a comissão expressou seu parecer de que a educação em casa “desrespeita a Constituição, o Código Penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)”.
No entanto, a educação em casa não era, no passado, uma experiência estranha no Brasil. As constituições do Brasil protegiam e respeitavam o papel prioritário dos pais na educação dos filhos, sem tirar-lhes o direito de escolher onde e como educar.
A Constituição de 1937 dizia:
Art. 125. A educação integral da prole é o primeiro dever e o direito natural dos pais. O Estado não será estranho a esse dever, colaborando, de maneira principal ou subsidiária, para facilitar a sua execução ou suprir as deficiências e lacunas da educação particular.
Essa constituição reconhecia que a função do Estado como colaborador dos pais em suas escolhas educacionais para os filhos, em vez de tentar substituí-los ou usurpar seu direito de escolher.
A Constituição de 1946 dizia:
Art. 166. A educação é direito de todos e será dada no lar e na escola. Deve inspirar-se nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana.
O Dr. Rodrigo Pedroso, especialista em direito, comenta: “Isso prova que o art. 166 da Constituição da época era interpretado como permitindo a educação tanto na escola como exclusivamente no lar. Portanto, a educação no lar (termo mais apropriado do que o anglicismo homeschooling) é, a rigor, uma tradição jurídica brasileira que, sabe-se lá por qual razão, foi abandonada sem que se soasse uma única voz de protesto na Assembleia Nacional Constituinte de 1987”.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 30 de 20 de dezembro de 1961, dizia:
Não poderá exercer função pública, nem ocupar emprego em sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público o pai de família ou responsável por criança em idade escolar sem fazer prova de matrícula desta, em estabelecimento de ensino, ou de que lhe está sendo ministrada educação no lar.
Contudo, autoridades governamentais socialistas conseguiram revogar este artigo na década de 1990.
A Constituição de 1967 dizia:
Art. 168. A educação é direito de todos e será dada no lar e na escola; assegurada a igualdade de oportunidade, deve inspirar-se no princípio da unidade nacional e nos ideais de liberdade e de solidariedade humana.
Então, é bem evidente que as constituições antes da Constituição de 1988 garantiam liberdade para os pais escolherem a educação no lar ou na escola. A Constituição de 1988 veio, pelo que apregoavam, como um documento melhor, mais democrático e mais participativo, porém só muito depois é que se despertou para o fato de que essa constituição moderna, elaborada com a ajuda de muitos parlamentares esquerdistas, em vez de ampliar os direitos dos pais conseguiu silenciosamente apagar a opção da educação em casa. O direito e liberdade dos pais foram usurpados por um suposto “direito” e “dever” do Estado. O Estado literalmente engoliu os direitos das famílias.
Outra séria ameaça aos direitos das famílias na educação de seus filhos tem sido o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que é um produto direto da Convenção da ONU sobre os Direitos das Crianças. O ECA impõe muitas interferências estatais nas famílias brasileiras e seus filhos, principalmente nas questões de educação e saúde. O ECA tem sido usado pelos Conselhos Tutelares para colocar em execução a proibição estatal à educação escolar em casa, perturbar famílias e seus filhos e colocá-los sob dificuldades legais.
Embora a educação escolar em casa seja comum em muitos países desenvolvidos e esteja associada a níveis mais elevados de desempenho acadêmico, o governo cada vez mais socialista e intrusivo do Brasil não tem somente abolido sua tradição constitucional de educação em casa, mas também tem repelido vários projetos de lei de educação em casa no Congresso Nacional desde a década de 1990.
O controle sobre indivíduos requerer que a qualidade e a liberdade sejam descartadas e sacrificadas em troca da doutrinação compulsória. Para um Estado sob possessão socialista, não importa que os alunos de escolas não estejam aprendendo a ler e escrever satisfatoriamente. O que importa é distanciar as crianças da esfera dos pais, sua autoridade e seus valores a fim de doutriná-las diretamente nos interesses estatais.
Essa doutrinação é realidade comprovada em todo o Brasil. Em matéria longa sobre as escolas brasileiras, a revista Veja de 20/08/2008 fez as seguintes constatações:
* Uma tendência prevalente entre os professores brasileiros de esquerdizar a cabeça das crianças.
* A doutrinação esquerdista é predominante em todo o sistema escolar privado e particular. É algo que os professores levam mais a sério do que o ensino das matérias em classe, conforme revela a pesquisa CNT/Sensus encomendada porVEJA.
* É embaraçoso que o marxismo-leninismo sobreviva apenas em Cuba, na Coréia do Norte e nas salas de aula de escolas brasileiras.
* A pesquisa CNT/Sensus ouviu 3 000 pessoas de 24 estados brasileiros, entre pais, alunos e professores de escolas públicas e particulares. Sua conclusão nesse particular é espantosa. Os pais (61%) sabem que os professores fazem discursos politicamente engajados em sala de aula e acham isso normal. Os professores, em maior proporção, reconhecem que doutrinam mesmo as crianças e acham que isso é sua missão principal — algo muito mais vital do que ensinar a interpretar um texto ou ser um bamba em matemática. Para 78% dos professores, o discurso engajado faz sentido, uma vez que atribuem à escola, antes de tudo, a função de "formar cidadãos" — à frente de "ensinar a matéria".
* Muitos professores brasileiros se encantam com personagens que em classe mereceriam um tratamento mais crítico, como o guerrilheiro argentino Che Guevara, que na pesquisa aparece com 86% de citações positivas, 14% de neutras e zero, nenhum ponto negativo.
Essa realidade das escolas do Brasil está em perfeita sintonia com as políticas do governo, cuja preocupação não é a qualidade nem a liberdade, mas exclusivamente o controle estatal sobre as crianças. Essa realidade faz com que o Brasil se pareça mais com a China comunista, onde crianças de 4 anos são obrigadas a ir para a escola apenas para receber doutrinação estatal. Aliás, de acordo com a Folha de S. Paulo, o Brasil e a China anunciaram a “criação de um plano quinquenal de metas, aos moldes dos adotados pelo regime comunista chinês, para criar uma pauta comum na área da educação”.
A educação escolar em casa é ilegal, de acordo com a mais recente Constituição do Brasil e de acordo com a versão legal brasileira da Convenção da ONU sobre os Direitos das Crianças, mas não é ilegal emendar a Constituição para propósitos estatais menos honráveis. Em seus últimos dias, o governo socialista de Lula pôde mudar a Constituição para dar às crianças de 4 anos o “direito de frequentar a escola”, o que na China e no Brasil significa forçar os pais a entregar seus filhos de 4 anos de idade ao Estado para “receberem educação”.
As poucas famílias que educam em casa no Brasil e que estão em batalhas legais públicas têm sido postas sob monitoração educacional e testes rigorosos feitos especialmente para fazer com que seus filhos fracassem. Mesmo assim, eles têm alcançado, de forma incrível, notas altas. É de se pensar o que as crianças de instituições escolares fariam se fossem submetidas a tal severidade. Mas essa vergonha lhes é poupada; elas recebem graciosamente testes feitos especialmente para fazer com que qualquer estudante tenha êxito fácil. Mas mesmo com tal condescendência estatal, lhes é difícil agarrar o sucesso.
Em testes internacionais, os estudantes brasileiros produzem notas extremamente baixas.
O Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (conhecido pela sigla em inglês PISA), que compara o desempenho de estudantes em 57 países, deu ao Brasil notas bem abaixo da média em matemática, leitura e ciência.
No próprio Brasil, mais de 50% dos estudantes do terceiro ano do ensino fundamental não conseguem ler o mínimo que se exige de matemática.
O projeto de educação em casa que foi derrotado poderia ter sido uma alternativa para o caos educacional no Brasil. Em 2005, ajudei o Dr. Paulo Fernando de Mello, assessor legislativo, a elaborar esse projeto de lei federal de educação em casa. Naquela época, pude introduzir no projeto as recomendações fundamentais que o Dr. Brian Ray, diretor do NHERI, havia me enviado. Mas sempre temi que se aprovado, o governo socialista do Brasil imporia tanta austeridade, monitoração e intrusão que a lei de educação em casa acabaria transformando a educação em casa numa educação estatal em casa!
Por isso, se aprovado, nós pais teríamos muito pouco para celebrar. Se rejeitado, ficaríamos “livres” para permanecer educadores domésticos ilegais, proscritos e nas catacumbas!
Agora, temos apenas duas escolhas: dar educação escolar em casa ilegalmente e sofrer a imensa e violenta intervenção estatal em nossa escolha natural de pais, ou deixar que nossos filhos sofram violência social, moral, psicológica e espiritual nas “cadeias” educacionais públicas.
Violência física e moral e analfabetismo funcional são desenfreados na educação estatal no Brasil. Se a educação escolar em casa fosse comum no Brasil e produzisse os mesmos resultados que a educação controlada pelo Estado tem produzido há anos, mereceria uma proibição completa e ações legais e punição para os culpados.
As escolas públicas fazem as crianças abandonarem seu potencial intelectual. Mesmo assim, se uma família educa seus filhos em casa, as autoridades do governo têm uma acusação legal preparada: abandono intelectual. Legalmente no Brasil, abandono intelectual não é impedir as crianças de receber educação, mas impedi-las de frequentar instituições escolares.
Os testes internacionais provam frequentemente o fracasso das escolas públicas do Brasil, mas o governo não tem a coragem de acusá-las de “abandono intelectual”, sob o risco de condenar a si mesmo.
Se forçar a presença de uma criança numa escola pública pudesse torná-la educada, forçá-la a permanecer numa garagem a transformaria num carro!
Nas escolas públicas do Brasil, as crianças podem ser tudo o que o Estado decidir, não o que seus pais querem. Por isso, para o benefício exclusivo dos interesses estatais, a proibição à educação escolar em casa no Brasil foi agora unanimemente reforçada pelo Congresso Nacional.
Artigo relacionado:
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Triunfo Estatal Contra A Família: Congresso Nacional Reforça Proibição À Educação Escolar Em Casa


Em:26/10/2011


A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados rejeitou unanimemente (19 de outubro) um projeto de lei que teria autorizado, sob supervisão estatal, os pais a dar aos filhos educação escolar em casa. O projeto de lei de educação em casa havia sido introduzido em 2008 pelo deputado federal evangélico Henrique Afonso e pelo deputado federal católico Miguel Martini.
Em sua rejeição, a comissão expressou seu parecer de que a educação em casa “desrespeita a Constituição, o Código Penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)”.
No entanto, a educação em casa não era, no passado, uma experiência estranha no Brasil. As constituições do Brasil protegiam e respeitavam o papel prioritário dos pais na educação dos filhos, sem tirar-lhes o direito de escolher onde e como educar.
A Constituição de 1937 dizia:
Art. 125. A educação integral da prole é o primeiro dever e o direito natural dos pais. O Estado não será estranho a esse dever, colaborando, de maneira principal ou subsidiária, para facilitar a sua execução ou suprir as deficiências e lacunas da educação particular.
Essa constituição reconhecia que a função do Estado como colaborador dos pais em suas escolhas educacionais para os filhos, em vez de tentar substituí-los ou usurpar seu direito de escolher.
A Constituição de 1946 dizia:
Art. 166. A educação é direito de todos e será dada no lar e na escola. Deve inspirar-se nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana.
O Dr. Rodrigo Pedroso, especialista em direito, comenta: “Isso prova que o art. 166 da Constituição da época era interpretado como permitindo a educação tanto na escola como exclusivamente no lar. Portanto, a educação no lar (termo mais apropriado do que o anglicismo homeschooling) é, a rigor, uma tradição jurídica brasileira que, sabe-se lá por qual razão, foi abandonada sem que se soasse uma única voz de protesto na Assembleia Nacional Constituinte de 1987”.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 30 de 20 de dezembro de 1961, dizia:
Não poderá exercer função pública, nem ocupar emprego em sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público o pai de família ou responsável por criança em idade escolar sem fazer prova de matrícula desta, em estabelecimento de ensino, ou de que lhe está sendo ministrada educação no lar.
Contudo, autoridades governamentais socialistas conseguiram revogar este artigo na década de 1990.
A Constituição de 1967 dizia:
Art. 168. A educação é direito de todos e será dada no lar e na escola; assegurada a igualdade de oportunidade, deve inspirar-se no princípio da unidade nacional e nos ideais de liberdade e de solidariedade humana.
Então, é bem evidente que as constituições antes da Constituição de 1988 garantiam liberdade para os pais escolherem a educação no lar ou na escola. A Constituição de 1988 veio, pelo que apregoavam, como um documento melhor, mais democrático e mais participativo, porém só muito depois é que se despertou para o fato de que essa constituição moderna, elaborada com a ajuda de muitos parlamentares esquerdistas, em vez de ampliar os direitos dos pais conseguiu silenciosamente apagar a opção da educação em casa. O direito e liberdade dos pais foram usurpados por um suposto “direito” e “dever” do Estado. O Estado literalmente engoliu os direitos das famílias.
Outra séria ameaça aos direitos das famílias na educação de seus filhos tem sido o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que é um produto direto da Convenção da ONU sobre os Direitos das Crianças. O ECA impõe muitas interferências estatais nas famílias brasileiras e seus filhos, principalmente nas questões de educação e saúde. O ECA tem sido usado pelos Conselhos Tutelares para colocar em execução a proibição estatal à educação escolar em casa, perturbar famílias e seus filhos e colocá-los sob dificuldades legais.
Embora a educação escolar em casa seja comum em muitos países desenvolvidos e esteja associada a níveis mais elevados de desempenho acadêmico, o governo cada vez mais socialista e intrusivo do Brasil não tem somente abolido sua tradição constitucional de educação em casa, mas também tem repelido vários projetos de lei de educação em casa no Congresso Nacional desde a década de 1990.
O controle sobre indivíduos requerer que a qualidade e a liberdade sejam descartadas e sacrificadas em troca da doutrinação compulsória. Para um Estado sob possessão socialista, não importa que os alunos de escolas não estejam aprendendo a ler e escrever satisfatoriamente. O que importa é distanciar as crianças da esfera dos pais, sua autoridade e seus valores a fim de doutriná-las diretamente nos interesses estatais.
Essa doutrinação é realidade comprovada em todo o Brasil. Em matéria longa sobre as escolas brasileiras, a revista Veja de 20/08/2008 fez as seguintes constatações:
* Uma tendência prevalente entre os professores brasileiros de esquerdizar a cabeça das crianças.
* A doutrinação esquerdista é predominante em todo o sistema escolar privado e particular. É algo que os professores levam mais a sério do que o ensino das matérias em classe, conforme revela a pesquisa CNT/Sensus encomendada porVEJA.
* É embaraçoso que o marxismo-leninismo sobreviva apenas em Cuba, na Coréia do Norte e nas salas de aula de escolas brasileiras.
* A pesquisa CNT/Sensus ouviu 3 000 pessoas de 24 estados brasileiros, entre pais, alunos e professores de escolas públicas e particulares. Sua conclusão nesse particular é espantosa. Os pais (61%) sabem que os professores fazem discursos politicamente engajados em sala de aula e acham isso normal. Os professores, em maior proporção, reconhecem que doutrinam mesmo as crianças e acham que isso é sua missão principal — algo muito mais vital do que ensinar a interpretar um texto ou ser um bamba em matemática. Para 78% dos professores, o discurso engajado faz sentido, uma vez que atribuem à escola, antes de tudo, a função de "formar cidadãos" — à frente de "ensinar a matéria".
* Muitos professores brasileiros se encantam com personagens que em classe mereceriam um tratamento mais crítico, como o guerrilheiro argentino Che Guevara, que na pesquisa aparece com 86% de citações positivas, 14% de neutras e zero, nenhum ponto negativo.
Essa realidade das escolas do Brasil está em perfeita sintonia com as políticas do governo, cuja preocupação não é a qualidade nem a liberdade, mas exclusivamente o controle estatal sobre as crianças. Essa realidade faz com que o Brasil se pareça mais com a China comunista, onde crianças de 4 anos são obrigadas a ir para a escola apenas para receber doutrinação estatal. Aliás, de acordo com a Folha de S. Paulo, o Brasil e a China anunciaram a “criação de um plano quinquenal de metas, aos moldes dos adotados pelo regime comunista chinês, para criar uma pauta comum na área da educação”.
A educação escolar em casa é ilegal, de acordo com a mais recente Constituição do Brasil e de acordo com a versão legal brasileira da Convenção da ONU sobre os Direitos das Crianças, mas não é ilegal emendar a Constituição para propósitos estatais menos honráveis. Em seus últimos dias, o governo socialista de Lula pôde mudar a Constituição para dar às crianças de 4 anos o “direito de frequentar a escola”, o que na China e no Brasil significa forçar os pais a entregar seus filhos de 4 anos de idade ao Estado para “receberem educação”.
As poucas famílias que educam em casa no Brasil e que estão em batalhas legais públicas têm sido postas sob monitoração educacional e testes rigorosos feitos especialmente para fazer com que seus filhos fracassem. Mesmo assim, eles têm alcançado, de forma incrível, notas altas. É de se pensar o que as crianças de instituições escolares fariam se fossem submetidas a tal severidade. Mas essa vergonha lhes é poupada; elas recebem graciosamente testes feitos especialmente para fazer com que qualquer estudante tenha êxito fácil. Mas mesmo com tal condescendência estatal, lhes é difícil agarrar o sucesso.
Em testes internacionais, os estudantes brasileiros produzem notas extremamente baixas.
O Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (conhecido pela sigla em inglês PISA), que compara o desempenho de estudantes em 57 países, deu ao Brasil notas bem abaixo da média em matemática, leitura e ciência.
No próprio Brasil, mais de 50% dos estudantes do terceiro ano do ensino fundamental não conseguem ler o mínimo que se exige de matemática.
O projeto de educação em casa que foi derrotado poderia ter sido uma alternativa para o caos educacional no Brasil. Em 2005, ajudei o Dr. Paulo Fernando de Mello, assessor legislativo, a elaborar esse projeto de lei federal de educação em casa. Naquela época, pude introduzir no projeto as recomendações fundamentais que o Dr. Brian Ray, diretor do NHERI, havia me enviado. Mas sempre temi que se aprovado, o governo socialista do Brasil imporia tanta austeridade, monitoração e intrusão que a lei de educação em casa acabaria transformando a educação em casa numa educação estatal em casa!
Por isso, se aprovado, nós pais teríamos muito pouco para celebrar. Se rejeitado, ficaríamos “livres” para permanecer educadores domésticos ilegais, proscritos e nas catacumbas!
Agora, temos apenas duas escolhas: dar educação escolar em casa ilegalmente e sofrer a imensa e violenta intervenção estatal em nossa escolha natural de pais, ou deixar que nossos filhos sofram violência social, moral, psicológica e espiritual nas “cadeias” educacionais públicas.
Violência física e moral e analfabetismo funcional são desenfreados na educação estatal no Brasil. Se a educação escolar em casa fosse comum no Brasil e produzisse os mesmos resultados que a educação controlada pelo Estado tem produzido há anos, mereceria uma proibição completa e ações legais e punição para os culpados.
As escolas públicas fazem as crianças abandonarem seu potencial intelectual. Mesmo assim, se uma família educa seus filhos em casa, as autoridades do governo têm uma acusação legal preparada: abandono intelectual. Legalmente no Brasil, abandono intelectual não é impedir as crianças de receber educação, mas impedi-las de frequentar instituições escolares.
Os testes internacionais provam frequentemente o fracasso das escolas públicas do Brasil, mas o governo não tem a coragem de acusá-las de “abandono intelectual”, sob o risco de condenar a si mesmo.
Se forçar a presença de uma criança numa escola pública pudesse torná-la educada, forçá-la a permanecer numa garagem a transformaria num carro!
Nas escolas públicas do Brasil, as crianças podem ser tudo o que o Estado decidir, não o que seus pais querem. Por isso, para o benefício exclusivo dos interesses estatais, a proibição à educação escolar em casa no Brasil foi agora unanimemente reforçada pelo Congresso Nacional.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com