Em:17 de agosto de 2013
Por: Dr. Stefano Gennarini
NOVA IORQUE, EUA (C-FAM) Para proteger suas crianças, países da Europa Oriental estão seguindo o exemplo da Rússia restringindo a propaganda de atos sexuais “não tradicionais.” Os grupos homossexuais estão reagindo furiosamente.
No mês passado, a Moldávia aprovou
uma lei que proíbe a distribuição de informações “que tem como alvo a
propagação de prostituição, pedofilia, pornografia e quaisquer outras relações
diferentes das relações ligadas ao casamento ou família.” A Lituânia recentemente
adotou uma lei semelhante, e o poder legislativo da Ucrânia está, de acordo com
reportagens, considerando o mesmo tipo de lei.
As leis estão sendo criadas com o
objetivo de proteger os menores de informações explícitas que podem levá-los a
escolhas prejudiciais à saúde numa idade delicada. A lei da Rússia, adotada em
junho, multa indivíduos e organizações por promoverem conduta sexual “não
tradicional” entre crianças.
Grupos homossexualistas como o
Observatório de Direitos Humanos (Human Rights Watch) dizem que essas leis
violam os padrões de direitos humanos europeus e internacionais. Os defensores
dessas leis dizem que elas foram feitas de forma específica e sob medida para
apenas limitar a liberdade de expressão na medida em que é necessário proteger
as crianças.
A homossexualidade não é
criminalizada na Rússia ou países da Europa Oriental, como era sob o comunismo.
Mas os cidadãos estão preocupados com a glamorização de estilos de vida
prejudiciais à saúde, considerando o efeito que podem ter em menores.
O estilo de vida homossexual, em
particular, é associado com uma grande variedade de riscos de saúde. Indivíduos
que se engajam em atividade homossexual têm probabilidade
18 vezes maior de contrair o HIV/AIDS
do que pessoas que não se engajam. Eles estão em risco mais elevado para outras
doenças sexualmente transmissíveis, abuso de drogas, depressão e suicídio.
As leis estão em vigor em alguns
estados russos por aproximadamente uma década. Os poderes legislativos
nacionais começaram a promulgá-las neste ano, depois que o presidente Obama
ordenou que todas as agências dos EUA que lidam com assuntos exteriores
promovessem direitos lésbicos, gays, bissexuais e transgêneros, e
estabelecessem um fundo para financiar grupos LGBT estrangeiros para promoverem
agitações em seus países. Nesse mesmo tempo, o primeiro-ministro britânico
David Cameron ameaçou cortar assistência para países que têm leis que penalizam
a sodomia.
A Associated Press e outros meios
de comunicação chamam as novas leis de “antigays.” Na semana passada, um artigo
de opinião no jornal New York Times
comparou o presidente russo Vladimir Putin a Adolf Hitler. Ativistas
homossexuais estão exortando os indivíduos a boicotar os XXII Jogos Olímpicos
de Inverno em Sochi, Rússia.
Ativistas que esperam tirar
vantagem do sentimento antirreligioso no Ocidente estão culpando a Igreja
Ortodoxa Russa por promover essas leis. Mas a crescente influência da Igreja
Ortodoxa, por mais importante que seja, não é suficiente para explicar a
aprovação rápida dessas leis onde elas gozam apoio popular. Na Rússia, uma
recente pesquisa de opinião pública do Pew revelou que apenas 16% creem que a
homossexualidade deveria ser socialmente aceitável.
A Rússia promulgou sua lei nacional
apesar do fato de que especialistas de direitos humanos da ONU condenaram uma
lei regional semelhante no começo deste ano. Em junho, o Conselho da Europa
expressou sua preocupação com a nova lei da Rússia, principalmente seu efeito
nos eventos de Orgulho Gay. Esses eventos são notórios por exibições de
simulação de atos sexuais e sadomasoquistas.
Tentativas de aplicar pressão
internacional não intimidaram os países vizinhos de considerar e adotar leis
semelhantes às da Rússia.
Alguns ativistas homossexuais
atrevidos estão
enfrentando as consequências de viajar
para a Rússia para fazer alarde da lei.
Tradução:
www.juliosevero.com
Fonte:
C-FAM
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