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domingo, 17 de agosto de 2014

Mercado Financeiro Vê Em Marina Chance Maior De Derrubar Dilma

Em:15/08/2014 - 18:33 - Atualizado em 15/08/2014 - 18:34      Por: Leiliane Roberta Lopes




A notícia da morte de Eduardo Campo derrubou os indicadores da Bolsa pelo temor sobre os indicados do segundo turno das eleições
Mercado financeiro vê em Marina chance maior de derrubar Dilma
Mercado financeiro vê em Marina chance maior de derrubar Dilma

O PSB ainda não definiu quem irá substituir o candidato à Presidência Eduardo Campos, morto na última quarta-feira (13) em um acidente de avião na cidade de Santos (SP). Enquanto a decisão não é anunciada, o mercado começa estudar uma suposta disputa entre a candidata Dilma Rousseff e Marina Silva.
O anúncio do acidente fez com que a BM&FBovespa se agitasse e despencasse 3% por conta dos rumores de que Marina Silva também estava no avião. Os investidores do mercado financeiro ficaram apreensivos de não ter um terceiro candidato de peso na disputa presencial e a Bolsa sentiu o impacto.
Quando confirmaram que Marina não embarcou no voo, a Bolsa voltou a operar em azul por alguns minutos, mas logo voltou a recuar e fechou o dia com queda de 1,5%.
“A entrada da Marina muda não só as perspectivas para o primeiro turno, mas também para o segundo. Ironicamente, ao se tornar candidata numa circunstância de comoção nacional, Marina pode se fortalecer mais do que se tivesse sido escolhida lá atrás”, disse à Veja o economista Gesner Oliveira, sócio da GO Associados.
A Veja conversou com João Augusto de Castro Neves, da consultoria Eurasia, sobre a presença de Marina Silva na disputa presidencial. Para ele a candidata da chapa do PSB pode chegar a ir para o segundo turno ao lado de Dilma Rousseff passando à frente do candidato tucano Aécio Neves.
“Num hipotético segundo turno entre Dilma e Marina, os votos de Aécio são herdados por Marina, que também consegue pegar mais votos dos indecisos. Já o Aécio não herdaria tantos votos do PSB”, disse Castro.
A Eurasia revisou sua análise eleitoral para o Brasil, mas não divulgou a nova estimativa. Para Castro Neves, Aécio Neves é o candidato preferido dos investidores, se Marina entrar como candidata ela será o segundo lugar do mercado que vê a atual presidente como uma escolha a ser evitada.
Oliveira, da GO Associados, concorda que os investidores não ficam apreensivos diante de uma possível disputa entre Dilma Rousseff e Marina Silva. “Já faz algum tempo que a avaliação do mercado é positiva em relação a ela. A Marina mostra uma perspectiva de renovação e o mercado já deu sinais de que quer mudança”, disse.
“Tendo em vista o aconselhamento econômico de Marina e os desafios que se mostram adiante, algumas medidas serão inevitáveis tanto para ela quanto para Dilma e Aécio, como conter a deterioração fiscal, reajustar tarifas e tentar reconquistar a confiança do setor privado”, afirmou o economista ao falar sobre a chamada “herança maldita” do governo de Dilma para o mercado financeiro.
FONTE DA FONTE: http://noticias.gospelprime.com.br/marina-chance-contra-dilma/

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