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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Marília Gabriela Comenta Entrevista Com Silas Malafaia

Em: 06/02/2013 - 12:41- Por: Leiliane Roberta Lopez

Marília Gabriela Comenta Entrevista Com Silas Malafaia

Marília Gabriela comenta entrevista com Silas Malafaia 
A jornalista diz que se sentiu na obrigação de opinar sobre o que ele está falando

O tom da conversa entre o pastor Silas Malafaia e Marília Gabriela no programa “De Frente com Gabi” no último domingo (3) chamou a atenção dos telespectadores que nunca tinham visto a apresentadora se manifestar com tanta veemência.
Ao falar sobre esta entrevista com o portal UOL, a jornalista diz que se sentiu na obrigação de opinar sobre o que o pastor estava dizendo sobre os homossexuais. “Nunca tinha visto o Malafaia falando. Só havia lido. E entendi porque ele faz tanto sucesso como pastor. É muito enfático. Por isso, me senti na obrigação de dar o meu ponto de vista, uma coisa que não costumo fazer”.
O posicionamento do pastor evangélico sobre a união de duas pessoas do mesmo sexo e sobre a adoção de crianças por casais gays deixou Marília Gabriela indignada, fazendo com que ela afirmasse que Malafaia estava julgando e se colocando no lugar de Deus por dizer que casais formados por pessoas do mesmo sexo não são capazes de criar uma criança.
“Você é Deus, Silas. Você já está julgando e pré-julgando”, disse Gabi que no final da entrevista pediu para que Deus perdoasse o pastor. “Que o meu Deus, que eu não sei se é igual ao seu, te perdoe”.
Ao ouvir a declaração da apresentadora, Silas retruca dizendo: “Ele me perdoa, porque eu sou pecador”.

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/marilia-gabriela-comenta-entrevista-com-silas-malafaia/

Silas Malafaia Desafia Eli Vieira A Provar Cientificamente Seus Argumentos

Em: 16/02/2013 - 10:48  Por: Jarbas Aragão

Silas Malafaia Desafia Eli Vieira A Provar Cientificamente Seus Argumentos

Pastor dá “resposta final” a geneticista.

Silas Malafaia desafia Eli Vieira a provar cientificamente seus argumentos Silas Malafaia desafia Eli Vieira a provar cientificamente seus argumentos
Quase ao mesmo tempo em que respondeu à tentativa do Conselho Federal de Psicologia em cassar seu diploma de psicologia, o pastor Silas Malafaia deu um “ponto final” ao debate com Eli Vieira.
Vieira, que se apresenta como biólogo e doutorando em genética, gravou um vídeo de 14 minutos questionando os argumentos usados por Malafaia durante a entrevista com Marilia Gabriela no início do mês. Ele afirma que, ao nascer, uma pessoa não tem muitos comportamentos, e apresentou uma pesquisa que diz existir genes que contribuem para a manifestação da orientação sexual.
No vídeo publicado ontem (15) em seu site Verdade Gospel, o pastor Silas faz uma diferenciação sobre o que é “verdade científica” e “teoria científica”. Malafaia cita argumentos científicos como os dos doutores em genética Francis Collins e John Thay. A questão toda é a existência ou não de um “gene homossexual”.
No que seria sua tréplica, já que respondeu ao primeiro vídeo do biólogo em forma de texto e foi rebatido da mesma forma,  Malafaia desafiou Vieira a provar seus argumentos cientificamente e disse que não discutirá mais o assunto porque seus argumentos são frágeis e tratam-se de suposições não de verdades científicas comprováveis.
Assista (Eli Vieira):



Assista (Silas Malafaia):



Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/silas-malafaia-x-eli-vieira/

“Jesus Reencarnado” É Preso No México

Em: 01/02/2013 - 18:10 - Por: Jarbas Aragão

“Jesus Reencarnado” É Preso No México

Seita é acusada de exploração sexual e escravidão

 
A sede de uma seita religiosa foi invadida e fechada na cidade de Nuevo Laredo, nordeste do México, perto da fronteira com os EUA. Havia 24 pessoas vivendo no local, sendo 14 estrangeiros. Entre eles estavam dois brasileiros, seis espanhóis, dois bolivianos, dois venezuelanos, um argentino e um equatoriano. Os demais eram mexicanos.
O líder do grupo é Ignacio Gonzalez, cidadão espanhol que se intitula “o novo Jesus”. Ele se apresenta como a reencarnação de Cristo e vivia com seus seguidores em um local onde há suspeitas da pratica de abuso sexual e escravidão.
Uma denúncia anônima alertou as autoridades sobre as práticas numa fazenda afastada, no caminho que leva à cidade de Monterrey. A Procuradoria Geral do Estado conseguiu apoio policial e autorização para invadir o local. Agentes do FBI estiveram envolvidos nas investigações.
Carlos Alberto Franco Chávez, presidente do Instituto Nacional de Imigração, declarou à imprensa: “É notável que pessoas viviam trajando roupas rasgadas, sem higiene pessoal. Diante disso, nós avisamos ao Ministério Público para que eles investigassem o crime de tráfico de pessoas”.
O grupo religioso misturava ideologias cristãs, budistas e inclusive práticas de bruxaria. Gonzalez conseguia atrair pessoas depois de realizar milagres como a cura de doenças e com isso reuniu vários seguidores que se denominavam ‘Defensores de Cristo’.
As primeiras informações divulgadas dão conta que os líderes da seita ‘cobravam dinheiro’ a título de ‘dízimos e ofertas’ que, se não forem pagas, resultava nos membros da seita sendo obrigados a fazer ‘trabalhos forçados’.
Havia diferentes grupos ligados à seita que se reuniam nas cidades de Torreón, Coahuila, Tamaulipas e Nuevo Laredo, que faz fronteira com Laredo, Texas.
Os responsáveis pelo grupo, incluindo José Arenas Losanger Segovia, um venezuelano que se intitula apóstolo, estão presos e devem responder judicialmente. Como não tinham registro na Secretaria de Governo do Interior, exigido de todo grupo de caráter religioso, serão julgados como grupo criminoso.
A seita tem uma página na internet onde divulga sua ideologia, com vídeos de testemunhos dos milagres de cura e outros que incluem até fazer chover no deserto. Além de “provas” que Ignacio Gonzalez de fato é a reencarnação de Jesus Cristo. Curiosamente, são comparações dos traços físicos dele com imagens de Cristo em pinturas clássicas e no “santo sudário”. Com informações CNN.
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

Hello Kitty É Mais Popular Que Jesus Cristo Entre Os Jovens

Em: 16/02/2013 - 15:32- Por: Jarbas Aragão

Hello Kitty É Mais Popular Que Jesus Cristo Entre Os Jovens

Pesquisa feita no Japão atesta sucesso do personagem
Hello Kitty é mais popular que Jesus Cristo entre os jovens Hello Kitty é mais popular que Jesus Cristo entre os jovens
Esta semana, a Sanrio, detentora dos direitos da personagem Hello Kitty lançou um novo portal na tentativa de popularizar entre o público brasileiro a famosa gatinha. Ela será tema dos brinquedos do McDonald´s e também tema de um aplicativo gratuito para celular.
Hello Kitty é um desenho cultuado nos Estados Unidos, muito popular na Europa e quase “sagrada” para os jovens do Japão.  Segundo uma recente pesquisa do Instituto Takure, entre os japoneses a personagem é mais conhecida do que Jesus Cristo.
A Hello Kitty foi criada pela desenhista Yuko Shimizu na década de 1970. Em pouco tempo tornou-se um ícone da cultura pop no mundo todo. Com quase 40 anos, o universo ficcional da gatinha inclui seus pais George e Mary White, a irmã caçula Mimmy e os avós Anthony e Margaret, além do namorado Dear Daniel. Curiosamente, ela possui seus próprios animais de estimação: a gatinha Charmmy e o hamster Sugar.
Alguns anos atrás circulou um boato que o desenho era uma criação de uma mãe que fez um pacto com o demônio para curar a filha, e que e a palavra “kitty” seria de origem chinesa, significando “diabo”.
Claudio Taguchi, diretor comercial da Sanrio do Brasil, nega.
“Nós, aqui na empresa, ficamos surpresos quando soubemos que uma personagem tão querida pudesse ser associada a um personagem maléfico. Hello Kitty é um nome, assim como Marcos ou Daniele, portanto não tem um significado subjetivo. O fato de a boneca não ter boca é porque ela fala com o coração, levando emoções e sentimentos como paz, felicidade e amizade”, informa. Com informações Vírgula.

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/hello-kitty-popular-jesus-cristo-japao/

Pastor É Decapitado Em Frente A Templo

Em: 16/02/2013 - 15:23- Por: Jarbas Aragão

Pastor É Decapitado Em Frente A Templo

Extremistas muçulmanos atacaram e mataram pastor na Tanzânia

Pastor é decapitado em frente a templo Pastor é decapitado em frente a templo
A Missão International Christian Concern, que trabalha com a Igreja Perseguida divulgou que um pastor da Assembleia de Deus na Tanzânia foi morto segunda-feira durante um conflito entre cristãos e extremistas islâmicos.  O pastor Mathayo Kachili foi decapitado por uma multidão de extremistas que invadiu a igreja.
Segundo Denis Stephano, comandante da polícia local, as tensões entre muçulmanos e cristãos na cidade de Buseresere, estavam aumentando nos últimos dias.
Testemunhas disseram que os problemas começaram quando alguns cristãos abriram  açougues na área. Os líderes muçulmanos exigiram o fechamento imediato desses açougues, mas não foram ouvidos.
Enquanto alguns cristãos entregavam carne numa Assembleia de Deus, foram atacados por uma gangue de jovens muçulmanos “armados com facões, facas e pedaços de madeira” agrediram os cristãos, disse a Christian Concern.
Quando o pastor Kachili ouviu o que ocorria, saiu da igreja para intervir. Ele foi agredido e  decapitado em frente ao templo.
Poucos minutos depois, vários cristãos que residem na área correram para o local e começou uma briga generalizada. De acordo com a imprensa local, os muçulmanos fugiram e se esconderam em uma mesquita antes que a polícia chegasse. Um dos agressores ficou gravemente ferido, foi levado para um hospital, mas acabou morrendo mais tarde. A polícia não prendeu ninguém.
Diretor da Christian Concern da África, William Stark, disse: “Os ataques violentos contra os cristãos estão crescendo na África Oriental. Semana passada, dois pastores foram atacados no Quênia por extremistas islâmicos ligados ao grupo radical Al-Shabab. O aumento de ataques em países de maioria cristã mostra que os muçulmanos não tem medo de represálias… Se ignorada, a propagação do Islã radical na África Oriental poderá fazer com que a região se torne outra Nigéria ou Mali, onde cristãos são perseguidos e mortos às centenas.”
Pastor Kachili deixa esposa e filhos que dependiam de seu salário para viver. O International Christian Concern disse que prestará apoio e pede orações pela família. Com informações Charisma News.
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

Conselho Federal De Psicologia Está A Serviço Do Ativismo Gay, Diz Malafaia

Em:15/02/2013 - 18:37 - Atualizado em 15/02/2013 - 21:43 - Por: Leiliane Roberta Lopes

Conselho Federal De Psicologia Está A Serviço Do Ativismo Gay, Diz Malafaia

O pastor alega que não usa sua formação de psicólogo para se posicionar sobre o homossexualismo e o ativismo gay.

Conselho Federal de Psicologia está a serviço do ativismo gay, diz Malafaia Conselho Federal de Psicologia está a serviço do ativismo gay, diz Malafaia
O pastor Silas Malafaia comentou sobre a nova tentativa de cassarem seu registro como psicólogo em um breve texto publicado no site Verdade Gospel.
Uma petição pública foi criada na internet solicitando que o Conselho de Psicologia Federal cancele o registro do pastor por suas declarações no programa “De Frente com Gabi”.
“O que o conselho de psicologia tem a ver com isto?”, questiona Malafaia que lembra que tanto no programa do SBT como em seus programas de TV ele se apresenta como pastor e não como profissional da psicologia.
“Estou garantido pela Constituição Federal no seu artigo 5º que me garante liberdade para expressar meus pensamentos, e não posso ser privado por convicções políticas, filosóficas, e religiosas. Os que se dizem injustiçados se tornaram os maiores intolerantes. Querem criminalizar a opinião.”
Malafaia criou um abaixo assinado online que tem o motivo inverso, a não cassação de seu registro de psicólogo. Para assinar acesse o site pelo link.
Assista:



Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Cresce O Número De Terremotos E Erupções Em Todo O Mundo

Em: 15/01/2013 - 20:39 - Atualizado em 15/01/2013 - 20:41 Por Jarbas Aragão
Cresce O Número De Terremotos E Erupções Em Todo O Mundo


Cresce o número de terremotos e erupções em todo o mundo
Cientistas não conseguem explicar o que estaria causando essa mudança no globo

Terremotos e erupções vulcânicas sempre estiveram intimamente relacionados. Por exemplo, se uma pessoa olhar um “mapa dos terremotos” em todo o mundo e compará-lo com um “mapa de vulcões”, verá como eles se correspondem. Ambos ocorrem nos limites de placas tectônicas, que compõem a superfície da Terra. Estima-se que existem cerca de 1.500 vulcões ativos no mundo, 50 a 60 entram em erupção a cada ano, expelindo vapor, cinzas, gás e lava.
Terremotos são causados ​​pela libertação da pressão construída quando as placas se afastam, movem-se ou ficam uma sob a outra. O magma, ou lava, surge dos limites da placa, e sobe para a superfície, formando os vulcões. Nos últimos meses, os terremotos têm aumentado exponencialmente em todo o mundo, preocupando alguns pesquisadores.
Durante décadas, terremotos e atividade vulcânica no Pacífico foram mantidos em segredo, com o governo soviético não falando sobre o assunto. A pesquisa mais recente mostrou que a península de Kamchatka e as ilhas Kurilas tem um grande potencial para provocar tsunamis que seriam um grande risco para países ao longo do Oceano Pacífico.
Terremotos de magnitude maior que 8 na escala Richter atingiram a região em 2006 e 2007. Ambos produziram grandes tsunamis locais, com ondas de quase 30 metros. Em 2009, O vulcão Sarychev explodiu, interrompendo o tráfego aéreo sobre o Pacífico Norte.
Muito tem se falado nos últimos 10 anos sobre os perigos de novos tsunamis e outros eventos de repercussão mundial, mas os analistas ainda acreditam ser muito difícil prever quando esses grandes eventos irão ocorrer. O fato é que não existe uma compreensão de porque a atividade sísmica vem aumentando no mundo, embora a grande maioria dos tremores nem seja percebido pela população.
Nas últimas semanas, dados sobre terremotos em todo o mundo indicam um aumento na magnitude (maior que 5,5) e, ao mesmo tempo, um crescimento significativo na frequência em que ocorrem.
Gráficos atuais mostram claramente uma tendência alarmante em todo o mundo sobre a crescente força dos terremotos. Estes resultados podem ser vistos na página da USGS, que monitora os sismos mais fortes (> 5,0).
Ao mesmo tempo, as tendências também mostram que a profundidade dos sismos diminuiu. Atualmente eles ocorrem mais perto da superfície da Terra. Isso pode ser um fator que contribui para desencadear de outros terremotos.
Em resumo, hoje há maior disponibilidade de dados e atenção da mídia sobre essas catástrofes. Estranhamente, nenhum governo ou órgão de mídia tem mostrado preocupação com o crescimento desses eventos, que podem em questão de dias, matar direta ou indiretamente milhares de pessoas. Traduzido de The Guardian.
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/cresce-o-numero-de-terremotos-e-erupcoes-em-todo-o-mundo/

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Brasil: Tropas Federais Demolem Casas E Deixam Milhares Sem Teto

Em:02 de fevereiro de 2013

Brasil: Tropas Federais Demolem Casas E Deixam Milhares Sem Teto

Alex Newman
Milhares de famílias pobres do Brasil estão vivendo em condições precárias em campos de refugiados improvisados após terem sido despejadas das suas casas sob a mira das armas das forças federais, sendo que alguns deles portavam em seus uniformes a logo das Nações Unidas, segundo fontes.
A gigantesca operação que colocou na condição de sem-teto mais de 7.500 pessoas – muitas delas crianças – foi justificada pelas autoridades com a desculpa de criar uma reserva indígena.
Cidades foram literalmente varridas do mapa e nenhum tipo de compensação foi oferecida às vítimas. Cerca de 400 mil acres de terra foram expropriados nessa última operação.
Residentes da gleba de Siuá-Missú no estado do Mato Grosso lutaram por semanas contra a força federal fortemente armada usando apenas paus, pedras, coquetéis molotov e outras armas rústicas.
No fim, porém, as poderosas forças federais prevaleceram.
Virtualmente todos os residentes estão agora deslocados, vivendo miseravelmente, empilhados em ginásios escolares das cidades vizinhas. Outros estão vivendo de caridade, porém morando embaixo de armações de lona sem água limpa ou serviço de esgoto.
Enquanto isso, os líderes da débil resistência estão sendo caçados pelas autoridades para serem punidos.
Foi em 1993, pouco depois do primeiro simpósio de desenvolvimento sustentável da ONU no Rio de Janeiro que se propôs o esquema. O poder executivo do governo brasileiro decretou que a terra em questão pertence aos índios.
“Essas áreas foram demarcadas após estudos apressados levados a cabo por antropólogos esquerdistas, que colocavam a ideologia antes da ciência”, disse Fernando Furquim, do Movimento Paz no Campo, uma ONG que apoia os direitos de propriedade privada, em entrevista ao WorldNetDaily (WND).
“Os conflitos entre o setor produtivo e os índios estão assumindo grandes proporções” reforçou Fernando. “Incontáveis ONGs apareceram lá para se envolver no caso, sendo que muitas são do exterior.”
Nesse ínterim, o governo brasileiro enviou ao WND uma nota dizendo que as vítimas ainda não foram selecionadas para indenização, porém algumas serão reassentadas em outro lugar se elas estiverem qualificadas para o programa de “reforma agrária”.
Autoridades também disseram ao WND que a ONU não esteve envolvida nos esforços de expropriação. A explicação para a logo da ONU estar nos uniformes é por conta das forças federais terem retornado recentemente de “missões de paz” no exterior.
Em Suiá-Missú, os proprietários das terras deram início uma série de batalhas legais após o decreto governamental para lutarem validamente por suas terras. Muitos dos residentes viveram naquela área durante décadas, sendo que alguns até nasceram lá.
As propriedades foram, em sua maioria, compradas como grandes fazendas e vendidas em lotes menores nas décadas recentes. Algumas foram herdadas de parentes.
O judiciário brasileiro até então, decidiu que as expropriações forçadas poderiam proceder e, em novembro do ano passado, foi dado aos moradores 30 dias para sair daquelas terras.
Muitos se recusaram a sair, mas as tropas fortemente armadas da Polícia Federal tinham um poder muito maior do que os pobres agricultores poderiam lidar.
“As vítimas expropriadas vivem agora em escolas no Alto da Boa vista, em campos de refugiados e casas de parentes”, disse Naves Bispo – um morador local e vítima do esquema de desapropriação de terras – ao WND, lembrando ele ainda que a situação está terrível e deteriorante.
“Ninguém foi realocado pelo governo, embora ele tenha dito o contrário”, afirmou Naves. “Nunca existiu um plano para essas pessoas, houve apenas uma expulsão rápida, brutal e grotesca.”
Como outras vítimas e analistas que falaram com o WND, Bispo estava incerto do motivo pelo qual as autoridades brasileiras decidiram criar uma reserva indígena em uma terra que nunca foi ocupada por índios e que já estava legalmente apropriada.
Documentos oficiais obtidos pelo WND mostram que em 1970, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), vinculada ao Ministério da Justiça, confirmou em duas ocasiões que os índios jamais viveram na terra em questão.
“Eu sei e sinto que estamos novamente em um estado ditatorial governado pelos seguidores de Fidel, Mao e Che”, continuou Bispo, fazendo referência ao partido governante – o PT – e suas ligações muito bem documentadas com regimes tirânicos da região.
“Esse terror contra os pobres, essa crescente praga, muito bem organizada é uma afronta à democracia nas Américas” reforçou. “Perdi minha terra e meu campo de trabalho, mas nunca perderei meus ideais.”
Resistência local
Enquanto a imprensa foi impedida de documentar muito dessa batalha, o noticiário local mostrou a verdadeira extensão da tragédia. Muitos críticos disseram que isso se caracteriza como realocação forçada, o que é considerado um crime contra a humanidade segundo acordos internacionais.
O proprietário de posto de gasolina Arnaldo Costa, o primeiro a ser notificado das expropriações, lamentou a situação em uma entrevista para a TV. “Esse é o pior dia da minha vida. O pior em 53 anos”, disse. “Eu pedi para eles me ajudarem a achar um lugar para nós, mostrar para onde deveríamos ir”.
Outro homem entrevistado na mesma reportagem abriu sua mercearia 30 anos atrás e estava prestes a perder tudo o que construiu durante sua vida caso fosse forçado a sair dali.
Durante as expropriações, as autoridades sequer deixariam os agricultores colherem suas próprias plantações, disse uma jovem estudante para a reportagem. “Plantamos arroz ao longo de 100 acres e eles não vão nos deixar colher. Gastamos R$ 90.000 e simplesmente não nos será permitido colher”, disse a garota em prantos. “Triste, muito triste. Angustiante. Um sofrimento.”
Alguns moradores, porém, foram resistentes. “Vou ficar aqui até morrer” disse Eliezer Rocha para a reportagem da TV. “Prefiro ser morto por uma bala a morrer com o coração partido sem um lugar para viver e trabalhar.”
O pesar era generalizado entre os locais assolados pelo acontecimento, que estavam prestes a perder seus únicos meios de subsistência e virtualmente todas as suas propriedades. Eles tentaram manter as forças federais longe dali com armas improvisadas e manifestações populares.
Alguns moradores queimaram bandeiras do Brasil, enquanto outros organizaram patrulhas, em vão, para rechaçar a polícia e as forças federais.
Políticos locais, legisladores estaduais e até mesmo membros do Congresso se manifestaram. “Dez pessoas ficaram feridas no confronto”, disse o Senador mato-grossense Jayme Campos às reportagens da mídia brasileira que se seguiram após várias batalhas travadas entre os locais e as tropas federais. “Toda e qualquer agressão levada a cabo pelo governo resultará inevitavelmente na violenta reação da comunidade”, disse Jayme.
Chamando atenção para os milhares de cidadãos que foram forçados a deixarem suas casas e ficaram sem ter para onde ir, Campos disse que eles não estavam fazendo nada mais que “lutar desesperadamente para manter as conquistas de vidas inteiras, ganhas a custo de muito suor e sacrifício”.
Para acalmar a situação e prevenir mortes, o senador pediu uma suspensão temporária das expropriações e uma mudança na Constituição que dê maior poder aos legisladores para intervir nas decisões unilaterais do executivo que definem como “território indígena” qualquer lugar que lhes convir.
As “medidas extremas” levadas a cabo pelas autoridades, segundo Campos, foram inapropriadas. “Esses agricultores estão dispostos a fazer qualquer coisa: matar ou morrer”, observou o senador. “Uma tragédia pode ocorrer a qualquer momento.”
Os apelos do senador e de outros colegas legisladores foram parar em ouvidos surdos.
Acabou
Em 18 de janeiro as autoridades brasileiras disseram que toda a área foi “limpa”. 
Muitas das estruturas – casas, igrejas, escolas, um hospital, parquinhos, plantações e muito mais – já foram demolidas. O resto será destruído em breve.

“É uma vergonha o que está acontecendo aqui”, disse Paulo Gonçalves – que também foi expropriado das suas terras – ao WND em entrevista por telefone. “Uma grande injustiça foi cometida contra o povo. Eles não têm para onde ir, não têm um plano”.
Outro morador local, que não quis ter seu nome revelado pela imprensa, contou uma história similar.
“Meu pai tinha 2.000 hectares naquela região e perdeu tudo”, disse o jovem ao WND. “Ele tinha seis empregados que trabalhavam ora direta e ora indiretamente nas plantações, e hoje eles vivem de caridade e estão quase passando fome, além de não terem recebido qualquer ajuda do governo federal”.
Reportagens da mídia local mostraram os expulsos em prantos dizendo que seus mundos vieram abaixo em um instante.
“Estamos procurando um lugar para ir, mas ainda não sei o que fazer direito. Todos saíram daqui sem saber para onde ir”, disse em prantos o agricultor Juvenil Moreira.
“Não foi voluntário. Eles vieram e nos ameaçaram. Os federais já haviam vindo duas vezes na minha casa e feito ameaças, dizendo que se eu não saísse, eles iriam confiscar todas as minhas posses” acrescentou. “Eu disse a eles que eu não tinha para onde ir, mas eles não queriam me ouvir.”
“Não existe uma única pessoa que tenha sido reassentada pelas agências governamentais. Nenhuma.” Explicou Moreira, contradizendo os ditos do governo de que iria dar assistência a um determinado número de pequenos agricultores como parte da sua política “reforma agrária”.
Outro agricultor local, Mamede Jordão, disse que um oficial federal ameaçou levá-lo em um helicóptero e jogá-lo lá de cima se ele continuasse a falar contra as expropriações.
As comunidades também foram forçadas a deixar para trás todos os seus mortos em cemitérios que já existem há décadas.
Somados, os residentes da área também possuíam centenas de milhares de vacas. Agora eles não têm onde coloca-las. Muitos outros animais também foram deixados para trás enquanto eles tentavam salvar os animais que fosse possível – cães, gatos e galinhas – para que pudessem ir para o novo campo de refugiados que agora seria chamado de “casa”.
Caridade
Alguma ajuda chegou.
Pregadores cristãos a centenas de quilômetros dali estavam arrecadando toneladas de comida e assistência de suas congregações para levar às vítimas.
Outros cidadãos da região, aflitos com a situação, também fizeram doações. Cidades dos arredores tentaram fazer o melhor possível para ajudar um maior número de famílias mesmo com seus escassos recursos.
Pelo menos um empresário local também prometeu doar um terreno para que as pessoas possam reconstruir suas casas e tentar ganhar a vida novamente com aquilo que o solo dá.
Algumas pessoas também conseguiram se refugiar na cidade de Alto da Boa Vista, onde o prefeito Nezip Domingues prometeu ajudar de alguma forma, mesmo sabendo da falta de recursos do povo da cidade.
Ele também agradeceu a todos os prestativos cidadãos da região que enviaram ajuda. “Certamente, se não fosse os atos que esses grupos e a sociedade estão realizando – eles ficaram muito comovidos com a situação em Suiá-Missú – nós não saberíamos o que fazer”, disse Domingues em uma entrevista para a TV.
“Nossa prefeitura não tem os recursos para atender a todas essas necessidades, portanto agradecemos de coração a todos aqueles que ajudaram essas famílias”, acrescentou.
Outras fontes disseram ao WND que as pessoas estão eternamente agradecidas a Deus pela ajuda levada a cabo por pastores e congregações cristãs da região.
Apesar disso, os refugiados também se sentem um pouco humilhados. Aqueles que já foram independentes, agora dependem de doações para que possam alimentar suas crianças.
Esperança
Os refugiados ainda pedem ao governo que desfaça essa realocação, que segundo eles, despedaçou milhares de vidas. Eles pedem que se devolvam as terras e se ofereça as compensações pelas perdas das casas.
Alguns ainda se apegam a um grão de esperança, esperando que Deus intervenha ou que o governo por si próprio perceba os erros que cometeu.
“Ainda há esperança. É pequena, mas existe”, disse o agricultor Romão Flor à TV Araguaia em uma entrevista após detalhar as condições precárias de vida que os expulsos estão sofrendo.
“Porém, o governo é muito forte, a agência indígena é muito forte, a pressão dos interesses internacionais é muito forte e também as ONGs são muito fortes”, disse. “Não será fácil.”
Já outros desistiram de tudo após ver o que sobrou daquilo que um dia foi uma cidade.
“Eu acabei de voltar de lá e vi o que se tornou [a cidade] Posto da Mata. Acabou”, lamentou chorando uma jovem mãe e pequena agricultora chamada Maria da Costa, que agora “mora” em um ginásio com outras oito famílias. Ela desatou a chorar antes de terminar de falar. Uma senhora de idade próxima a ela acrescentou: “Eles destruíram nosso povo. Tudo que é nosso está destruído.”
As terras
Fontes oficiais do governo brasileiro disseram ao WND que a terra em disputa foi tradicionalmente ocupada pelos índios da tribo xavante, que foram expulsos daquelas áreas na década de 1960 para que colonos pudessem lá habitar.
Entretanto, numerosos documentos obtidos pelo WND e testemunhos dos índios xavantes mostram que a tribo nunca ocupou aquela região.
Um índio xavante, por exemplo, falando em uma reunião local, criticou veementemente a FUNAI por ter tomado aquelas terras, dizendo que a agência estava operando como se fosse em nome dos índios e expropriando terras, mas que na verdade a agência não estava interessada em verdade alguma.
“Eles sabem que os xavantes moram no cerrado e que vocês [os fazendeiros] estão vivendo aqui” exclamou um índio ancião. “Agora ajudem”, continuou ele, apontando o dedo no rosto de alguns dos oficiais do governo que participaram da reunião. “Devolvam tudo que roubaram dos índios e de toda a raça humana”.
Voltando-se para a plateia novamente, ele concluiu: “Queremos ficar no nosso lugar e que vocês fiquem nos seus.”
Uma delegação do Congresso que visitou a área citou quatro xavantes que disseram a mesma coisa: A tribo jamais viveu na área em questão.
A própria FUNAI admitiu em duas ocasiões na década de 1970 que nenhum índio vivia ali quando foi questionada por um grande latifundiário que pesquisou o assunto para fins de desenvolvimento.
A tribo, que atualmente tem cerca de 14.000 membros e já tinha 3.5 milhões de acres no estado do Mato Grosso, recebeu uma oferta do governo do estado para que aceitassem outras terras e, deste modo, evitasse as expropriações.
As verdadeiras razões
Enquanto continua incerto se a ONU estava envolvida na mais recente expropriação forçada, as ações estão em concordância com um acordo internacional sobre povos indígenas, dizem os analistas.
Um fazendeiro da região, Sebastian Prado, disse aos repórteres que o governo está tentando extorquir milhões de dólares para que, em troca, cesse a grilagem de terras. Ao falar, ele foi pessoalmente atacado por um alto funcionário federal.
“O Sr. Sebastian Prado será processado por suas mentiras contra o Secretário Paulo Maldos e pagará na corte por suas absurdidades e irresponsabilidade”, disse em nota o Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho.
Apesar disso, vários outros motivos foram identificados. Dentre os mais citados: pressões de ONGs internacionais como o Greenpeace e perseguição religiosa das poderosas forças da Teologia da Libertação às comunidades evangélicas conservadoras e devotas.
Vítimas e analistas que falaram com o WND também identificaram como provável causa o esforço para avançar o socialismo no Brasil e na região deteriorando os direitos de propriedade e atacando cidadãos independentes como agricultores e fazendeiros; é um processo que já está bem encaminhado na América Latina e é liderado pelos sêniores do PT.
Finalmente, megacorporações estrangeiras e governos de fora que tentam extrair minerais raros também foram citadas.
Acordo na ONU
Um acordo da ONU pouco conhecido, chamado “Declaração dos direitos dos povos indígenas”, aprovado pelo corpo da Assembleia Geral em 2007, foi citado como justificativa para expropriar as terras.
Apesar dos Estados Unidos terem rejeitado esse controverso esquema da ONU na ocasião, cujo propósito requeria a entrega de terras “tradicionalmente” ocupada por nativos, o Presidente Obama assinou o acordo no final de 2010.
No ano passado, em uma atitude que atraiu uma mistura de ridículo e de alarme da crítica, o relator especial da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas James Anaya visitou os EUA.
Ele concluiu, dentre outras coisas, que o Monte Rushmore e outras vastas extensões de terra deveriam ser devolvidos aos nativos americanos para que isso colocasse o governo americano em acordo com o tratado.
Vários legisladores contatados pelo WND estavam cientes da situação no Brasil, mas nenhum estava disposto a comentar publicamente o assunto nesta ocasião.
Ainda, analistas dizem que a ONU e governos de mentalidade autoritária buscam explorar injustiças do passado contra povos indígenas para dar andamento a suas agendas. O perigo aumentará; pelo menos sem a pressão internacional sobre as autoridades brasileiras, que estão desesperadamente tentando polir suas imagens no cenário global.
Socialismo
Enquanto isso acontece, a marcha do socialismo na América Latina continua – apoiados por forças estrangeiras que estão majoritariamente fora do radar da mídia ocidental.
Uma das alavancas do progresso socialista é o Foro de São Paulo (FSP), uma nebulosa organização política socialista e comunista fundada pelo ex-presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva do PT, junto com o déspota marxista Fidel Castro, os Sandinistas, entre outros.
Grupos narcoterroristas marxistas como as FARC também estão intimamente envolvidas no grupo, inclusive colaborando com fundos arrecadados pelo tráfico de drogas para dar andamento à causa.
Atualmente, os partidos políticos que são integrantes do FSP – tal como é o caso do PT – controlam boa parte dos governos nacionais da América Latina. Hugo Chávez na Venezuela, por exemplo, é um proeminente participante, assim como outros socialistas menos poderosos.
A atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff, uma “ex” guerrilheira comunista e revolucionária também desempenha um importante e crescente papel no esquema.
Traduzido por Leonildo Trombela Júnior do artigo do WND: Troops bulldoze homes, leave thousands homeless
Divulgação: www.juliosevero.com

Brasil: Tropas Federais Demolem Casas E Deixam Milhares Sem Teto

Em:02 de fevereiro de 2013

Brasil: Tropas Federais Demolem Casas E Deixam Milhares Sem Teto

Alex Newman
Milhares de famílias pobres do Brasil estão vivendo em condições precárias em campos de refugiados improvisados após terem sido despejadas das suas casas sob a mira das armas das forças federais, sendo que alguns deles portavam em seus uniformes a logo das Nações Unidas, segundo fontes.
A gigantesca operação que colocou na condição de sem-teto mais de 7.500 pessoas – muitas delas crianças – foi justificada pelas autoridades com a desculpa de criar uma reserva indígena.
Cidades foram literalmente varridas do mapa e nenhum tipo de compensação foi oferecida às vítimas. Cerca de 400 mil acres de terra foram expropriados nessa última operação.
Residentes da gleba de Siuá-Missú no estado do Mato Grosso lutaram por semanas contra a força federal fortemente armada usando apenas paus, pedras, coquetéis molotov e outras armas rústicas.
No fim, porém, as poderosas forças federais prevaleceram.
Virtualmente todos os residentes estão agora deslocados, vivendo miseravelmente, empilhados em ginásios escolares das cidades vizinhas. Outros estão vivendo de caridade, porém morando embaixo de armações de lona sem água limpa ou serviço de esgoto.
Enquanto isso, os líderes da débil resistência estão sendo caçados pelas autoridades para serem punidos.
Foi em 1993, pouco depois do primeiro simpósio de desenvolvimento sustentável da ONU no Rio de Janeiro que se propôs o esquema. O poder executivo do governo brasileiro decretou que a terra em questão pertence aos índios.
“Essas áreas foram demarcadas após estudos apressados levados a cabo por antropólogos esquerdistas, que colocavam a ideologia antes da ciência”, disse Fernando Furquim, do Movimento Paz no Campo, uma ONG que apoia os direitos de propriedade privada, em entrevista ao WorldNetDaily (WND).
“Os conflitos entre o setor produtivo e os índios estão assumindo grandes proporções” reforçou Fernando. “Incontáveis ONGs apareceram lá para se envolver no caso, sendo que muitas são do exterior.”
Nesse ínterim, o governo brasileiro enviou ao WND uma nota dizendo que as vítimas ainda não foram selecionadas para indenização, porém algumas serão reassentadas em outro lugar se elas estiverem qualificadas para o programa de “reforma agrária”.
Autoridades também disseram ao WND que a ONU não esteve envolvida nos esforços de expropriação. A explicação para a logo da ONU estar nos uniformes é por conta das forças federais terem retornado recentemente de “missões de paz” no exterior.
Em Suiá-Missú, os proprietários das terras deram início uma série de batalhas legais após o decreto governamental para lutarem validamente por suas terras. Muitos dos residentes viveram naquela área durante décadas, sendo que alguns até nasceram lá.
As propriedades foram, em sua maioria, compradas como grandes fazendas e vendidas em lotes menores nas décadas recentes. Algumas foram herdadas de parentes.
O judiciário brasileiro até então, decidiu que as expropriações forçadas poderiam proceder e, em novembro do ano passado, foi dado aos moradores 30 dias para sair daquelas terras.
Muitos se recusaram a sair, mas as tropas fortemente armadas da Polícia Federal tinham um poder muito maior do que os pobres agricultores poderiam lidar.
“As vítimas expropriadas vivem agora em escolas no Alto da Boa vista, em campos de refugiados e casas de parentes”, disse Naves Bispo – um morador local e vítima do esquema de desapropriação de terras – ao WND, lembrando ele ainda que a situação está terrível e deteriorante.
“Ninguém foi realocado pelo governo, embora ele tenha dito o contrário”, afirmou Naves. “Nunca existiu um plano para essas pessoas, houve apenas uma expulsão rápida, brutal e grotesca.”
Como outras vítimas e analistas que falaram com o WND, Bispo estava incerto do motivo pelo qual as autoridades brasileiras decidiram criar uma reserva indígena em uma terra que nunca foi ocupada por índios e que já estava legalmente apropriada.
Documentos oficiais obtidos pelo WND mostram que em 1970, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), vinculada ao Ministério da Justiça, confirmou em duas ocasiões que os índios jamais viveram na terra em questão.
“Eu sei e sinto que estamos novamente em um estado ditatorial governado pelos seguidores de Fidel, Mao e Che”, continuou Bispo, fazendo referência ao partido governante – o PT – e suas ligações muito bem documentadas com regimes tirânicos da região.
“Esse terror contra os pobres, essa crescente praga, muito bem organizada é uma afronta à democracia nas Américas” reforçou. “Perdi minha terra e meu campo de trabalho, mas nunca perderei meus ideais.”
Resistência local
Enquanto a imprensa foi impedida de documentar muito dessa batalha, o noticiário local mostrou a verdadeira extensão da tragédia. Muitos críticos disseram que isso se caracteriza como realocação forçada, o que é considerado um crime contra a humanidade segundo acordos internacionais.
O proprietário de posto de gasolina Arnaldo Costa, o primeiro a ser notificado das expropriações, lamentou a situação em uma entrevista para a TV. “Esse é o pior dia da minha vida. O pior em 53 anos”, disse. “Eu pedi para eles me ajudarem a achar um lugar para nós, mostrar para onde deveríamos ir”.
Outro homem entrevistado na mesma reportagem abriu sua mercearia 30 anos atrás e estava prestes a perder tudo o que construiu durante sua vida caso fosse forçado a sair dali.
Durante as expropriações, as autoridades sequer deixariam os agricultores colherem suas próprias plantações, disse uma jovem estudante para a reportagem. “Plantamos arroz ao longo de 100 acres e eles não vão nos deixar colher. Gastamos R$ 90.000 e simplesmente não nos será permitido colher”, disse a garota em prantos. “Triste, muito triste. Angustiante. Um sofrimento.”
Alguns moradores, porém, foram resistentes. “Vou ficar aqui até morrer” disse Eliezer Rocha para a reportagem da TV. “Prefiro ser morto por uma bala a morrer com o coração partido sem um lugar para viver e trabalhar.”
O pesar era generalizado entre os locais assolados pelo acontecimento, que estavam prestes a perder seus únicos meios de subsistência e virtualmente todas as suas propriedades. Eles tentaram manter as forças federais longe dali com armas improvisadas e manifestações populares.
Alguns moradores queimaram bandeiras do Brasil, enquanto outros organizaram patrulhas, em vão, para rechaçar a polícia e as forças federais.
Políticos locais, legisladores estaduais e até mesmo membros do Congresso se manifestaram. “Dez pessoas ficaram feridas no confronto”, disse o Senador mato-grossense Jayme Campos às reportagens da mídia brasileira que se seguiram após várias batalhas travadas entre os locais e as tropas federais. “Toda e qualquer agressão levada a cabo pelo governo resultará inevitavelmente na violenta reação da comunidade”, disse Jayme.
Chamando atenção para os milhares de cidadãos que foram forçados a deixarem suas casas e ficaram sem ter para onde ir, Campos disse que eles não estavam fazendo nada mais que “lutar desesperadamente para manter as conquistas de vidas inteiras, ganhas a custo de muito suor e sacrifício”.
Para acalmar a situação e prevenir mortes, o senador pediu uma suspensão temporária das expropriações e uma mudança na Constituição que dê maior poder aos legisladores para intervir nas decisões unilaterais do executivo que definem como “território indígena” qualquer lugar que lhes convir.
As “medidas extremas” levadas a cabo pelas autoridades, segundo Campos, foram inapropriadas. “Esses agricultores estão dispostos a fazer qualquer coisa: matar ou morrer”, observou o senador. “Uma tragédia pode ocorrer a qualquer momento.”
Os apelos do senador e de outros colegas legisladores foram parar em ouvidos surdos.
Acabou
Em 18 de janeiro as autoridades brasileiras disseram que toda a área foi “limpa”. 
Muitas das estruturas – casas, igrejas, escolas, um hospital, parquinhos, plantações e muito mais – já foram demolidas. O resto será destruído em breve.

“É uma vergonha o que está acontecendo aqui”, disse Paulo Gonçalves – que também foi expropriado das suas terras – ao WND em entrevista por telefone. “Uma grande injustiça foi cometida contra o povo. Eles não têm para onde ir, não têm um plano”.
Outro morador local, que não quis ter seu nome revelado pela imprensa, contou uma história similar.
“Meu pai tinha 2.000 hectares naquela região e perdeu tudo”, disse o jovem ao WND. “Ele tinha seis empregados que trabalhavam ora direta e ora indiretamente nas plantações, e hoje eles vivem de caridade e estão quase passando fome, além de não terem recebido qualquer ajuda do governo federal”.
Reportagens da mídia local mostraram os expulsos em prantos dizendo que seus mundos vieram abaixo em um instante.
“Estamos procurando um lugar para ir, mas ainda não sei o que fazer direito. Todos saíram daqui sem saber para onde ir”, disse em prantos o agricultor Juvenil Moreira.
“Não foi voluntário. Eles vieram e nos ameaçaram. Os federais já haviam vindo duas vezes na minha casa e feito ameaças, dizendo que se eu não saísse, eles iriam confiscar todas as minhas posses” acrescentou. “Eu disse a eles que eu não tinha para onde ir, mas eles não queriam me ouvir.”
“Não existe uma única pessoa que tenha sido reassentada pelas agências governamentais. Nenhuma.” Explicou Moreira, contradizendo os ditos do governo de que iria dar assistência a um determinado número de pequenos agricultores como parte da sua política “reforma agrária”.
Outro agricultor local, Mamede Jordão, disse que um oficial federal ameaçou levá-lo em um helicóptero e jogá-lo lá de cima se ele continuasse a falar contra as expropriações.
As comunidades também foram forçadas a deixar para trás todos os seus mortos em cemitérios que já existem há décadas.
Somados, os residentes da área também possuíam centenas de milhares de vacas. Agora eles não têm onde coloca-las. Muitos outros animais também foram deixados para trás enquanto eles tentavam salvar os animais que fosse possível – cães, gatos e galinhas – para que pudessem ir para o novo campo de refugiados que agora seria chamado de “casa”.
Caridade
Alguma ajuda chegou.
Pregadores cristãos a centenas de quilômetros dali estavam arrecadando toneladas de comida e assistência de suas congregações para levar às vítimas.
Outros cidadãos da região, aflitos com a situação, também fizeram doações. Cidades dos arredores tentaram fazer o melhor possível para ajudar um maior número de famílias mesmo com seus escassos recursos.
Pelo menos um empresário local também prometeu doar um terreno para que as pessoas possam reconstruir suas casas e tentar ganhar a vida novamente com aquilo que o solo dá.
Algumas pessoas também conseguiram se refugiar na cidade de Alto da Boa Vista, onde o prefeito Nezip Domingues prometeu ajudar de alguma forma, mesmo sabendo da falta de recursos do povo da cidade.
Ele também agradeceu a todos os prestativos cidadãos da região que enviaram ajuda. “Certamente, se não fosse os atos que esses grupos e a sociedade estão realizando – eles ficaram muito comovidos com a situação em Suiá-Missú – nós não saberíamos o que fazer”, disse Domingues em uma entrevista para a TV.
“Nossa prefeitura não tem os recursos para atender a todas essas necessidades, portanto agradecemos de coração a todos aqueles que ajudaram essas famílias”, acrescentou.
Outras fontes disseram ao WND que as pessoas estão eternamente agradecidas a Deus pela ajuda levada a cabo por pastores e congregações cristãs da região.
Apesar disso, os refugiados também se sentem um pouco humilhados. Aqueles que já foram independentes, agora dependem de doações para que possam alimentar suas crianças.
Esperança
Os refugiados ainda pedem ao governo que desfaça essa realocação, que segundo eles, despedaçou milhares de vidas. Eles pedem que se devolvam as terras e se ofereça as compensações pelas perdas das casas.
Alguns ainda se apegam a um grão de esperança, esperando que Deus intervenha ou que o governo por si próprio perceba os erros que cometeu.
“Ainda há esperança. É pequena, mas existe”, disse o agricultor Romão Flor à TV Araguaia em uma entrevista após detalhar as condições precárias de vida que os expulsos estão sofrendo.
“Porém, o governo é muito forte, a agência indígena é muito forte, a pressão dos interesses internacionais é muito forte e também as ONGs são muito fortes”, disse. “Não será fácil.”
Já outros desistiram de tudo após ver o que sobrou daquilo que um dia foi uma cidade.
“Eu acabei de voltar de lá e vi o que se tornou [a cidade] Posto da Mata. Acabou”, lamentou chorando uma jovem mãe e pequena agricultora chamada Maria da Costa, que agora “mora” em um ginásio com outras oito famílias. Ela desatou a chorar antes de terminar de falar. Uma senhora de idade próxima a ela acrescentou: “Eles destruíram nosso povo. Tudo que é nosso está destruído.”
As terras
Fontes oficiais do governo brasileiro disseram ao WND que a terra em disputa foi tradicionalmente ocupada pelos índios da tribo xavante, que foram expulsos daquelas áreas na década de 1960 para que colonos pudessem lá habitar.
Entretanto, numerosos documentos obtidos pelo WND e testemunhos dos índios xavantes mostram que a tribo nunca ocupou aquela região.
Um índio xavante, por exemplo, falando em uma reunião local, criticou veementemente a FUNAI por ter tomado aquelas terras, dizendo que a agência estava operando como se fosse em nome dos índios e expropriando terras, mas que na verdade a agência não estava interessada em verdade alguma.
“Eles sabem que os xavantes moram no cerrado e que vocês [os fazendeiros] estão vivendo aqui” exclamou um índio ancião. “Agora ajudem”, continuou ele, apontando o dedo no rosto de alguns dos oficiais do governo que participaram da reunião. “Devolvam tudo que roubaram dos índios e de toda a raça humana”.
Voltando-se para a plateia novamente, ele concluiu: “Queremos ficar no nosso lugar e que vocês fiquem nos seus.”
Uma delegação do Congresso que visitou a área citou quatro xavantes que disseram a mesma coisa: A tribo jamais viveu na área em questão.
A própria FUNAI admitiu em duas ocasiões na década de 1970 que nenhum índio vivia ali quando foi questionada por um grande latifundiário que pesquisou o assunto para fins de desenvolvimento.
A tribo, que atualmente tem cerca de 14.000 membros e já tinha 3.5 milhões de acres no estado do Mato Grosso, recebeu uma oferta do governo do estado para que aceitassem outras terras e, deste modo, evitasse as expropriações.
As verdadeiras razões
Enquanto continua incerto se a ONU estava envolvida na mais recente expropriação forçada, as ações estão em concordância com um acordo internacional sobre povos indígenas, dizem os analistas.
Um fazendeiro da região, Sebastian Prado, disse aos repórteres que o governo está tentando extorquir milhões de dólares para que, em troca, cesse a grilagem de terras. Ao falar, ele foi pessoalmente atacado por um alto funcionário federal.
“O Sr. Sebastian Prado será processado por suas mentiras contra o Secretário Paulo Maldos e pagará na corte por suas absurdidades e irresponsabilidade”, disse em nota o Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho.
Apesar disso, vários outros motivos foram identificados. Dentre os mais citados: pressões de ONGs internacionais como o Greenpeace e perseguição religiosa das poderosas forças da Teologia da Libertação às comunidades evangélicas conservadoras e devotas.
Vítimas e analistas que falaram com o WND também identificaram como provável causa o esforço para avançar o socialismo no Brasil e na região deteriorando os direitos de propriedade e atacando cidadãos independentes como agricultores e fazendeiros; é um processo que já está bem encaminhado na América Latina e é liderado pelos sêniores do PT.
Finalmente, megacorporações estrangeiras e governos de fora que tentam extrair minerais raros também foram citadas.
Acordo na ONU
Um acordo da ONU pouco conhecido, chamado “Declaração dos direitos dos povos indígenas”, aprovado pelo corpo da Assembleia Geral em 2007, foi citado como justificativa para expropriar as terras.
Apesar dos Estados Unidos terem rejeitado esse controverso esquema da ONU na ocasião, cujo propósito requeria a entrega de terras “tradicionalmente” ocupada por nativos, o Presidente Obama assinou o acordo no final de 2010.
No ano passado, em uma atitude que atraiu uma mistura de ridículo e de alarme da crítica, o relator especial da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas James Anaya visitou os EUA.
Ele concluiu, dentre outras coisas, que o Monte Rushmore e outras vastas extensões de terra deveriam ser devolvidos aos nativos americanos para que isso colocasse o governo americano em acordo com o tratado.
Vários legisladores contatados pelo WND estavam cientes da situação no Brasil, mas nenhum estava disposto a comentar publicamente o assunto nesta ocasião.
Ainda, analistas dizem que a ONU e governos de mentalidade autoritária buscam explorar injustiças do passado contra povos indígenas para dar andamento a suas agendas. O perigo aumentará; pelo menos sem a pressão internacional sobre as autoridades brasileiras, que estão desesperadamente tentando polir suas imagens no cenário global.
Socialismo
Enquanto isso acontece, a marcha do socialismo na América Latina continua – apoiados por forças estrangeiras que estão majoritariamente fora do radar da mídia ocidental.
Uma das alavancas do progresso socialista é o Foro de São Paulo (FSP), uma nebulosa organização política socialista e comunista fundada pelo ex-presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva do PT, junto com o déspota marxista Fidel Castro, os Sandinistas, entre outros.
Grupos narcoterroristas marxistas como as FARC também estão intimamente envolvidas no grupo, inclusive colaborando com fundos arrecadados pelo tráfico de drogas para dar andamento à causa.
Atualmente, os partidos políticos que são integrantes do FSP – tal como é o caso do PT – controlam boa parte dos governos nacionais da América Latina. Hugo Chávez na Venezuela, por exemplo, é um proeminente participante, assim como outros socialistas menos poderosos.
A atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff, uma “ex” guerrilheira comunista e revolucionária também desempenha um importante e crescente papel no esquema.
Traduzido por Leonildo Trombela Júnior do artigo do WND: Troops bulldoze homes, leave thousands homeless
Divulgação: www.juliosevero.com