Em: 10/02/2019 Versão Brasil: Julio Severo
Por: Michael Snyder
O papa e o grande imame de al-Azhar assinaram uma
declaração histórica de fraternidade, pedindo a paz entre nações, religiões e
raças, diante de uma audiência global de líderes religiosos do cristianismo,
islamismo, judaísmo e outras religiões.
O papa Francisco, líder dos católicos do mundo, e o xeique
Ahmed al-Tayeb, diretor da mais prestigiada instituição de ensino do islamismo
sunita, chegaram à cerimônia em Abu Dhabi de mãos dadas em um símbolo de fraternidade
inter-religiosa.
Em outras
palavras, houve um esforço conjunto para garantir que todas as religiões do
mundo estivessem representadas nesse encontro.
De acordo com
o site oficial do Vaticano, uma enorme quantidade de preparação foi investida na
elaboração desse documento, e incentiva os crentes de todas as religiões a “apertar
as mãos, abraçar uns aos outros, beijar uns aos outros e até rezar” uns com os
outros:
O documento, assinado pelo papa Francisco e pelo grande
imame de al-Azhar, Ahmed el-Tayeb, foi preparado “com muita reflexão e rezas,”
disse o papa. O único grande perigo neste momento, continuou ele, é a “destruição,
guerra, ódio entre nós.”
“Se nós crentes não formos capazes de apertar as mãos,
nos abraçarmos, nos beijarmos e até rezarmos, nossa fé será derrotada,” disse
ele. O papa explicou que o documento “nasce da fé em Deus, que é o Pai de todos
e o Pai da paz; condena toda a destruição, todo o terrorismo, desde o primeiro
terrorismo da história, o de Caim.”
Há muita
linguagem sobre a paz nesse documento, mas faz muito do que de apenas defender a
paz.
Repetidas
vezes, a palavra “Deus” é usada para identificar simultaneamente Alá e o Deus
do cristianismo. Aqui está apenas um exemplo…
Nós, que acreditamos em Deus e no encontro final com
Ele e Seu julgamento, com base em nossa responsabilidade religiosa e moral, e
através deste Documento, convocamos a nós mesmos, os líderes mundiais, bem como
os arquitetos da política internacional e da economia mundial, para trabalhar
tenazmente para disseminar a cultura da tolerância e da convivência pacífica;
intervir na primeira oportunidade para parar o derramamento de sangue inocente
e pôr fim às guerras, conflitos, decadência ambiental e ao declínio moral e
cultural que o mundo está experimentando atualmente.
Além disso, o
documento também declara corajosamente que “a diversidade de religiões” que
vemos no mundo foi “desejada por Deus”:
A liberdade é um direito de toda pessoa: cada
indivíduo desfruta da liberdade de crença, pensamento, expressão e ação. O
pluralismo e a diversidade de religiões, cor, sexo, raça e linguagem são
determinados por Deus em Sua sabedoria, através da qual Ele criou os seres
humanos. Essa sabedoria divina é a fonte da qual deriva o direito à liberdade
de crença e a liberdade de ser diferente. Portanto, o fato de as pessoas serem
obrigadas a aderir a uma determinada religião ou cultura deve ser rejeitado,
assim como a imposição de um modo de vida cultural que os outros não aceitam;
Em essência,
isso é dizer que é a vontade de Deus que existam centenas de religiões
diferentes no mundo e que elas sejam todas aceitáveis aos olhos dEle.
Sabemos que a
elite quer uma religião mundial, mas ver os clérigos mais importantes, tanto do
catolicismo quanto do islamismo, fazer um esforço público tão dramático para
isso é absolutamente impressionante.
Você pode
encontrar o texto completo do pacto que eles assinaram no site oficial do
Vaticano, neste
link.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês da
revista Charisma: Pope
Francis, Leading Imam Sign Covenant Pushing Us Toward One-World Religion
Fonte: www.juliosevero.com
Link Fonte http://juliosevero.blogspot.com/2019/02/papa-francisco-e-lider-islamico-sunita.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+JulioSevero+%28Julio+Severo%29
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