4 de fevereiro de 2019
Uma escultura celebrando a ditadura islâmica da Arábia
Saudita foi erguida na área do World Trade Center em dezembro, perto do
memorial do atentado terrorista de 11 de setembro de 2001. A exposição incluiu
uma bandeira saudita.
Com a forma de um pedaço de doce, a estátua de quase
três metros de altura ostentava a bandeira esmeralda saudita com a inscrição em
árabe: “Não existe deus senão Alá e Maomé é seu profeta.”
A exposição saudita no World Trade Center levantou
questões por causa de acusações de longa data dirigidas à Arábia Saudita depois
dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Em 2003, centenas de
famílias afetadas por esses atentados processaram a Arábia Saudita por seu alegado
envolvimento em abrigar o terrorismo — considerando que 15 dos 19
sequestradores eram sauditas. Mas o governo americano esmagou o processo.
A exposição saudita estava marcada para permanecer no
World Trade Center até o dia 28 de fevereiro. Mas depois de protestos,
autoridades dos EUA disseram que a exposição seria mudada para outro local em
Nova Iorque.
Mudar para outro local? Isso não é suficiente para
mudar o fato de que a exibição saudita é um insulto à memória de 3.000
americanos que foram vítimas do terrorismo saudita.
Geralmente, um estuprador que estupra crianças
primeiro lhes oferece um doce e depois as estupra. Os sauditas primeiro
“estupraram” os Estados Unidos — se você pode chamar o atentado terrorista de 11
de setembro de 2001 de “estupro” terrorista — e agora eles oferecem aos Estados
Unidos um doce simbólico! Diabolicamente “bacana,” né?
Existe apenas um problema nessa analogia. Os EUA não são
uma criança vulnerável à mercê de um estuprador muçulmano. Os EUA não só não têm
medo de guerras, mas até gostam delas. Portanto, não é surpresa que os
presidentes de direita e de esquerda dos EUA tenham sido notoriamente
belicistas, em grau menor ou maior. Um pequeno problema com os EUA desperta sua
máquina de guerra sempre pronta para invadir.
Por que a Arábia Saudita nunca foi invadida?
O que impede os presidentes dos EUA — de Bush a Obama
a Trump — de dar à Arábia Saudita exatamente o que ela merece é o fato de que a
ditadura islâmica saudita é a maior compradora de armas pesadas dos EUA. Se não
fosse por esse fato, a Arábia Saudita teria sido bombardeada e invadida há
muito tempo — sem mencionar que o governo dos EUA — de Bush a Obama a Trump —
pararia de proteger a Arábia Saudita de processos judiciais de parentes
americanos das 3.000 vítimas do atentado saudita ao World Trade Center em 11 de
setembro de 2001.
Parece que os EUA controlados pelos neoconservadores
podem desperdiçar 3.000 vidas americanas, contanto que em troca os EUA — na
verdade, os neoconservadores — recebam uma enorme quantidade de dinheiro — que
os sauditas têm dado obedientemente ao comprar incontáveis bilhões de dólares
em armas pesadas dos EUA. Se os EUA ficarem realmente preocupados com a perda
de 3.000 vidas americanas, eles perdem o acordo. Se os EUA valorizarem o acordo
saudita, recebem dinheiro e um doce simbólico.
Certamente, quando a Arábia Saudita ficar sem
dinheiro, os neoconservadores farão a Arábia Saudita prestar contas por todos
os seus crimes.
Enquanto isso, os EUA receberão doces simbólicos
sauditas, contanto que a Arábia Saudita continue comprando toneladas de armas
pesadas dos EUA.
Contudo, minha analogia sobre estupro saudita não está
longe da realidade. Uma manchete do WND (WorldNetDaily) diz tudo: “Cinco
estudantes sauditas fogem dos EUA antes de julgamento por estupro e assassinato.”
Essa flagrante impunidade não está acontecendo sob Obama, mas sob
Trump, depois que ele vendeu para os sauditas mais de 100 bilhões de armas. Muito dinheiro cega — e os EUA estão sofrendo
exatamente essa cegueira. E que esperança
há para tal nação, quando até mesmo seus poderosos televangelistas são cegados pelo
dinheiro saudita?
Versão
em inglês deste artigo: A Saudi Candy to America: A Saudi Sculpture
and Flag Erected at the World Trade Center, Where 3,000 Americans Were Killed
by Saudi Terrorists
Fonte: www.juliosevero.comLink Fonte: http://juliosevero.blogspot.com/2019/02/um-doce-saudita-para-os-eua-uma.html
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