20 de abril de 2012 (LifeSiteNews.com) — Depois de uma
decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil determinando que bebês que
sofrem do defeito de nascença conhecido como anencefalia não são “legalmente”
vivos e, portanto, podem ser abortados com total liberdade, médicos brasileiros
estão explicando para os meios de comunicação como tais bebês realmente serão
mortos sob o novo regime legal.
Numa recente entrevista para Veja, a revista noticiosa mais popular
do Brasil, o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Dr. Carlos Vital,
explicou que os médicos terão duas escolhas: “curetagem” ou “aspiração”.
Abortos de bebês anencefálicos serão
realizados no segundo ou terceiro trimestre.
Um aborto de curetagem usa uma faca
especial para cortar a criança em pedaços, e então raspar seu corpo e placenta
da parede uterina. Um aborto de aspiração usa forte sucção para despedaçar a
criança, e de modo semelhante a separa de sua mãe.
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Aborto por curetagem |
O Dr. Vital acrescentou que tais abortos
exigirão um comitê de médicos para apurar os “critérios adequados para
diagnóstico” de anencefalia, um problema físico cuja definição exata não tem o
consenso dos médicos.
Os bebês anencefálicos não desenvolvem a
parte superior da cabeça, inclusive o crânio e a parte de superior do cérebro.
A maioria morre no útero ou logo após o nascimento, embora alguns tenham vivido
alguns dias, meses e até anos com o problema.
Ainda que os profissionais médicos muitas
vezes afirmem que tais crianças não estão conscientes de seu ambiente e sejam
incapazes de sofrer, pais de bebês anencefálicos relatam que seus filhos
mostram sinais de consciência e parecem reagir de modo muito específico a seu
ambiente. Alguns médicos utilizam a teoria de que o tronco cerebral de tais
bebês tem a capacidade de se adaptar às necessidades de consciência rudimentar,
um fenômeno conhecido como “neuroplasticidade”.
Nos Estados Unidos, um número aproximado
de 95 por cento dos bebês anencefálicos são mortos dentro do útero de suas
mães.
Numa declaração pública sobre a decisão
do Supremo Tribunal Federal, o ativista pró-vida brasileiro Pe. Luis Lodi da
Cruz chamou o veredicto de “monstruoso” e comentou que, de acordo com o
ministro do STF que presidiu o caso, o aborto de uma criança anencefálica “É um
procedimento semelhante à remoção de um cadáver”.
“Paradoxalmente, Marco Aurélio admite
que o anencéfalo morre depois de um período pequeno de tempo. Ora, como ele
pode morrer se já está morto?” perguntou o Pe. Lodi.
Traduzido por Julio Severo do artigo de
LifeSiteNews: Brazilian
doctors: disabled unborn babies will either be cut to pieces or torn apart with
aspirator
Fonte: www.juliosevero.com Em:24/04/2012
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