Principal suspeito do crime é o marido da bancária
Antes de ser morta a marteladas, a
bancária Talita Juliane Peixoto Paiva, de 24 anos, desabafou pela
internet sobre os problemas que vivia em casa com o marido, o analista
de sistemas Mario Henrique Rodrigues Lopes, de 28 – acusado de ter
cometido o crime. O assassinato aconteceu no apartamento do casal, em
Vila Isabel.
“Venho te pedir oração para o meu
casamento. Estou vivendo uma batalha espiritual violenta”, revelou
Talita a uma amiga. Na mesma conversa, ela disse: “Mas eu creio:
‘Resisti ao diabo e ele fugirá de vocês’. Não posso entrar em detalhes
agora, mas meu marido está tendo um surto psicótico, tipo esquizofrenia.
Ele está possuído há uma semana.” Ela ainda falou sobre um suposto
“trabalho de feitiçaria” que teria sido feito contra o rapaz.
Em outro trecho, a bancária pede ajuda à
mesma amiga: “Preciso de muitas correntes espirituais. Sei que Deus é
maior, mas meu marido continua mal, fala igual a um louco. E está agindo
dizendo que é em nome de Deus, que Deus está mandando ele fazer isso.”
Talita Juliane e Mario Henrique se conheciam há dois anos, e estavam casados a menos de um mês
Mario Henrique também deixou recados em
sua página no Facebook. Duas horas antes do crime, ele postou: “DEUS É
LIBERDADE”. Duas horas depois do assassinato, o analista de sistemas
escreveu: “LIBERDADE”. Mario também trocou as fotos de capa de seu
perfil recentemente. No último dia 15 de junho, Mario Henrique colocou
duas fotos do casal durante a festa de casamento. Em uma delas, Talita
comentou: “I Love You!!!”, e, na outra, ela escreveu: “S2”.
O crime
Talita Juliane Peixoto Paiva foi
encontrada morta a marteladas, na manhã dessa terça-feira (25), no
apartamento onde morava, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio. O principal
suspeito pelo crime é o marido, Mario Henrique Rodrigues Lopes. Eles
estavam casados há menos de um mês.
Talita e Mario se casaram no início deste
mês, mas estavam juntos há dois anos. Os vizinhos relataram na DH que o
casal não costumava brigar, mas no dia do crime ouviram muitos gritos
de Talita, inclusive dizendo que chamaria a polícia. Depois de um tempo,
a gritaria parou, e Mario deixou o prédio. Foram os próprios vizinhos
que, desconfiados de que algo poderia ter acontecido, chamaram a
polícia.
Mario acabou capturado por policiais do
19º BPM (Copacabana). Ele estava num táxi na Avenida Atlântica, em
Copacabana, e se desentendeu com o motorista, que acionou a polícia.
Após a descoberta de que Mario era procurado pela morte da esposa, ele
foi levado para a DH. Totalmente transtornado, foi encaminhado para o
setor de psiquiatria do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da
Tijuca, onde permanece custodiado. Os agentes da especializada tentaram
ouvi-lo, mas, dopado, Mario não soube explicar o crime.
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Fonte: Extra - FONTE DA FONTE: VERDADEGOSPEL.COM
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