Traduzido Por: Julio Severo
NOVA IORQUE, EUA, 13 de janeiro de 2010 (Notícias Pró-Família)
— A organização Moralidade na Mídia (MM) publicou um documento de 10
páginas relatando evidência de que a exposição à pornografia adulta
explícita na internet pode afetar negativamente a conduta e atitudes
sexuais das crianças acerca do sexo. A evidência inclui observações
publicadas de psicólogos clínicos, polícia e promotores, educadores,
profissionais de trauma de estupro, funcionários sociais e outros, bem
como pesquisas de ciência social.
O
documento é a segunda publicação do MM em meses recentes expondo a
conexão entre a pornografia adulta e os malefícios para as crianças. O
documento é um complemento de “Como a Pornografia Adulta Contribui para a
Exploração Sexual das Crianças”, um relatório de 215 páginas publicado
em setembro de 2009. Tanto o documento quanto o relatório estão postados
em www.obscenitycrimes.org (nas páginas “Porn Problem & Solutions” e “Help for Parents”).
O
documento de janeiro “Malefícios para as Crianças Devido à Exposição
Online de Pornografia Adulta Explícita” afirma que no que se refere à
internet nos Estados Unidos não há “atualmente NENHUMA medida preventiva
para proteger as crianças de exposição à pornografia, e em grande parte
podemos agradecer ao próprio Supremo Tribunal por essa situação
trágica”.
O
documento aponta para o fato de que “em 1997, o Supremo Tribunal
invalidou uma lei que tinha como objetivo restringir o acesso online das
crianças a conteúdo ‘indecente’. Em 2009, o Tribunal também se recusou a
analisar a decisão de um tribunal de primeira instância que havia
invalidado uma lei que tinha como objetivo restringir o acesso online
das crianças a conteúdo sexual ‘prejudicial a menores’”.
O
relatório do MM frisa a ironia de que embora a criança seja solicitada a
se retirar de uma ‘livraria pornográfica’, “se essa mesma criança
‘clicar’ na maioria dos sites comerciais que distribuem pornografia
adulta, ela poderia ver pornografia adulta explícita gratuitamente e sem
restrição, pois no que se refere ao ciberespaço, os tribunais pensam
que o uso de filtros por parte dos pais é uma solução adequada para o
problema”.
Moralidade
na Mídia não culpa, porém, somente os tribunais. “O Congresso, o
Ministério da Justiça e o FBI também têm responsabilidade”, escrevem
eles. “Durante o governo Bush, houve vitoriosas ações legais contra os
distribuidores comerciais de pornografia adulta explícita online,
provando que as leis de obscenidade podem ser cumpridas. Mas essas ações
legais eram muito raras para efetivamente inibir a distribuição online
da pornografia adulta explícita”.
De
acordo com o relatório, “Desde a eleição presidencial de 2008, o
Ministério da Justiça (inclusive o FBI) não iniciou nenhum novo caso
contra a obscenidade adulta. Além do mais, o Congresso não deu nenhuma
olhada mínima para a falta de cumprimento da lei”.
“Quais
são então as conseqüências da negligência de nosso país para proteger
as crianças da exposição online da pornografia adulta explícita?”
pergunta o relatório do MM. “O bom senso deveria nos informar que quando
as crianças são expostas a imagens explícitas de adultério, sexo com
animais, sadomasoquismo, atividades excretórias, sexo grupal, incesto,
prostituição, pornografia pseudo-infantil, estupro, assassinatos
sexuais, sexo com adolescentes, tortura, e sexo inseguro em abundância,
as atitudes delas para com o sexo, seus desejos sexuais e sua conduta
sexual podem ser influenciados para pior. A evidência compilada neste
documento apóia essa avaliação”.
O documento de janeiro conclui:
“Já
disseram que expor crianças à pornografia adulta explícita é uma forma
de abuso infantil. Há verdade nisso… Os responsáveis por esse abuso
incluem os pornografos da internet que permitem que as crianças vejam
pornografia adulta gratuitamente e sem prova da idade. Os responsáveis
também podem incluir promotores e agentes do cumprimento da lei que
fazem vista grossa à proliferação de materiais obscenos na internet, e o
Congresso por falhar em sua responsabilidade de fazer com que o
Ministério da Justiça e o FBI prestem contas por não implementarem
vigorosamente as leis federais contra a obscenidade na internet”.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/jan/10011303.html
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